Bem vindo!

Bem vindo!

A hora... tic tac tic tac

Conte até sessenta. Eu espero. Agora até sessenta mais 59 vezes. Os números tem que ter um espaço da batida do coração. Contou?

Pois é. Isso é 1 hora. Na minha hora, que é tempo para caramba, coloco coisas sobre as outras 23. Desde movimentos a sonhos. Do preto ao branco. Do sóbrio ao bêbado. De um dente a uma banguela. Você não gasta uma hora para ver aqui...

Fala "PRA" que é mais rápido e mais bonitinho e economiza tempo!

Nessa hora,

há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

sábado, 14 de novembro de 2009

Aqui estou no dia 14




Esse mês já teve lua cheia, nova... É um luarel que não tem conta! Já teve até sexta-feira-treze! Eitá laiá! Coisas que parecem estranhas... Fui no médico! Estou bem graças a Deus! Exames de rotina e praxe! Não sei se já falei mas dias 14 são dias meus! Gosto desse número! E sempre ocorre, como nos outros dias, fatos importantes pra mim! Mas sei lá, parece que os do dia 14 são mais registrados! Ah! Achei um curta-metragem que fiz! Pena que é enorme, se não colocava aqui! Eu não sou muito fã dessas tecnologias! Prefiro pensar o de dentro de mim, dentro de mim mesmo! Escrever esse blog já é uma superação minha! Ora pois pois! O calor do dia de hoje promete! tem reunião na igreja, tem aniversário de um primo meu, tem parentes de fora aqui na cidade... Um pouco do meu eu antigo retoma nas proposições de hoje... Renasce algo que já estava em coma, ou somente adormecido! Morto? Talvez nunca! Como diria Einstein A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original! É como os tais "puxadinhos": a casa é a mesma, o endereço é o mesmo, os moradores também... Mas tem os tais dos puxados... Cômodos novos na casa velha! Até se olha pros novos cômodos durante um tempo, mas depois, parece que eles ficam velhos como o resto da casa! A menos que, se derrubem os muros de casas vizinhas e formem um mesmo quintal! Aí parece que muda tudo. Muda mesmo! Os quintais viram o quintalzão! As garagens, viram a garajona! Os acessos às duas residências viram um só praticamente, até os portões podem ser derrubados para a construção de um novo e único que atenda ambas! Penso nos muros e nas casas em imagem de pessoas. Derrubando, erguendo, avizinhando, embairrando, cidadeando, estadiando, empaisando, continentalizando: tudo uma grande PANGÉIA! Mas existem as más vizinhanças! E estas não querem unir-se. As vezes, é só por uma das partes, mas quando um não quer, dois não faz, já diria um velho qualquer... Dia coatorze ou quatorze mesmo! Até as formas de se escrever são diferentes! Diferem no lugar de escrita. Aqui, escrevo de qualquer jeito, o espaço de escrita é meu! Quem quiser ler que se adapte! Não quiser, não leia, ou leia e encaminhe sugestões de novos cômodos, de quebras de muro... Se for pra avacalhar, muda de sítio! Parece que as coisas de fora, são mais interessantes. As de Rio Verde por exemplo: não sei, mas me avizinham! Estamos quase derrubando muros inteiros! Causando uma rebelião de mãos vazias e bandeira branca! Rebelião, não por rebeldia minha, mas, não aceitação dos outros... Por uma rebeldia vizinha, parenta. De dentro de casa às vezes. Rebelião interna! Que rebela os órgãos: coração, cérebro, sangue! Rebelião de implantação de espinhas, caspas! Uma chatisse! Mas hoje é dia 14! Dia de pensar em boas coisas! Nos braços-mãos que fazem coisas! Nas pernas que nos caminham! Nos beijos que nos aquecem e que espero de alguém certo! Nas vertigens que sinto e nas que sentirei! Nas flores que vejo e que perfumam! Na merda do dia-a-dia! Eita sorte!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Quando digo que te amo


Quando digo que te amo
Não estou dizendo nada
Não encontro as palavras
Do tamanho desse amor

Quando digo que te amo
E o que estou sentindo
E o que existe de mais lindo
Ainda é pouco pra este amor

E se alguém me perguntar
Se é possível se medir o meu amor
Eu vou falar
Que o mesmo que contar
Com um conta-gotas
Quantas gotas tem o azul do mar
Mas se você quer saber

O tamanho desse amor que é tão bonito
Eu não sei o dizer
Pois não sei qual o tamanho do infinito

Quando digo que te amo
Eu ainda estou mentindo
Se o que eu digo de mais lindo
Ainda é pouco pra esse amor

E se alguém me perguntar
Se é possível se medir o meu amor
Eu vou falar
Que o mesmo que contar
Com um conta-gotas
Quantas gotas tem o azul do mar
Mas se você quer saber
O tamanho desse amor que é tão bonito
Eu não sei o que dizer
Pois não sei qual o tamanho do infinito

Quando digo que te amo
Eu ainda estou mentindo
Se o que eu digo de mais lindo
Ainda é pouco pra esse amor.

(Roberto Carlos)

Há: quereres!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Do meu rio



São tantas as águas que me cercam

Tantos rios de tantas coisas que vêem

De tantas cores que as águas se enfeitam

Trazem na correnteza palavras de alguém

De outros rios já levei caldos de naufragar

A mim deixar flutuar é que não queriam

Nadar então já nem sequer podia sonhar

E nem meus braços nem pernas podiam

Em outro mês encontrei uma nau certeira

Navegando em turbulento e bravo e alto rio

Navegava sozinha, em direção contrária, a beira,

Mirando o oposto, faminta, sedenta e com frio

Havia um leme na minha mão direita

E na outra uma bússola a me direcionar

O barco ao léu está agora à minha espreita

Quero ser o porto onde ele irá enfim atracar

No momento estou distante e ausente

Eu na minha campina a observar o barco

Ele num rio verde a navegar somente

Quero que o vento traga-me seu arco

Pra viajarmos juntos daqui pra frente

Dois homens navegando num rio calmo

De mãos dadas, a favor da corrente

Eu e você compondo um novo salmo.





Há: esperança!

domingo, 25 de outubro de 2009

Deus responde de diversas formas!

Boas a todos! Olha que bacana! Coisas incríveis acontecendo! Fui a igreja, depois ver um amigo meu tocar em um barzinho. Sensacional! E como se não bastasse a ótima música, conheci pessoas incríveis! Três casais. Conversei mais mesmo com dois deles. Pessoas fantásticas! Uma diversidade regional incrível! Até me chamaram de o "MAIS VELHO"! HAuAHAUAHUAHA E olha que as pessoas todas lá eram mais velhas que eu... sentimo-nos entre irmãos! Foi ótimo! Pediram até pra eu cantar! A coisa tava pra lá de sensacional! Dançamos, declamamos coisas! Contamos experiências! Resumindo: foi uma noite apaixonante com direito a couvert artístico pra mim e entrega na porta de casa! Me senti um astro! Mas na verdade foi o espírito de irmandade, compaixão e amor que reinou entre nós!

Daí, observamos, infelizmente, que existem os tais caquetes sociais... Pessoas não tão bem-aventuradas que parecem querer despertar o desânimo... Mas aí foi só usar alguns adjuntos sociais e logo a coisa tava resolvida! Nem tudo é rosa... E as vezes seriam melhor se as outras fossem as caladas e que só as rosas falassem! Mas serviu de crescimento!

Um dos casais me trouxe em casa, o outro se desfez, pois não era tão casal assim e ela foi embora com meu amigo músico! Ratatá!

Rimos da noite! Pareceu uma peça! E foi! A vida e os seus ensaios e rascunhos!

Há: braços e pernas, cerveja e café, beijos e vertigens, flores e merda!

domingo, 18 de outubro de 2009

Estou de volta pro meu aconchego!


Parece até que já vi essa frase aqui! Risos imensos!
Claro que já vi e já li e já escrevi!
Os textos se repetem né?
Mas as cosias que produzem os tais mesmos textos são imensamente diferentes! Mesmo que possam parecer imensamente parecidas!
Lembrei-me daquela música da Elba Estou de volta pro meu aconchego trazendo na mala bastante saudade, querendo um sorriso sincero um abraço para aliviar meu cansaço e toda essa minha vontade! Que bom poder estar contigo de novo!
Faço minhas as palavras que ela proferiu! Tem sempre um sentido novo essa dita volta! É uma revolta das palavras!
O teatro ainda não saiu! A vida tá fazendo teatro comigo! Pregando muitas peças! Muita coisa mudou, se transformou! Muitos significados que eu tinha antes por errados! Estou mais abençoado, mais leve! tendo mais flechas contra minha cabeça também!
mas não ligo e nem me importo! Deus é comigo!
estou resgatando coisas boas da minha vida! Trazendo coisas melhores pra mais perto!

É duro ficar sem você vez em quando... Parece que falta um pedaço de mim... Me alegro na hora de regressar! Parece que vou mergulhar na felicidade sem fim!

Voltei ter uma pessoa do meu lado! Fascinante! Agora eu o conheço, não escuto falar só!

Há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!
de volta!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Meio parado, mas por um ótimo motivo!

Eu descobri uma peça dentro de mim! Ela está nascendo! Chama-se:

sUFoCo!


Aguardem tudo!
Há: suspense!

domingo, 10 de maio de 2009

Sonhei no estácio

Boas! Se bem que sinceramente acho que escrevo pra mim. Adoro isso!



Hoje acordei depois de um sonho. Tinha até fundo musical! Estácio, holly estácio! Cantava num ônibus circular, estava sol, e os passageiros foram cantando comigo até formar um grande coral. Ficou lindo! Se alguém quer matar-me de amor que me mate no Estácio! Bem no compasso, bem junto ao passo do passista da escola de samba do largo do Estácio. Conheço essa música na voz da Zizi Possi. É show de bola! Estácio acalma os sentidos dos erros que eu faço. Trago não traço, faço não caço o amor da morena maldita do largo do Estácio... E cantei a música o dia inteiro. Senti-me feliz demais! São as coisas acontecendo na minha vida! A tarde fui numa entrevista que deu tudo certo e o gerente gostou de mim! Vai ter segunda fase ao que tudo indica! Fico manso amanso a dor... Holliday! É uma dia de Paz! O incrível é que domingo (hoje) é dia das mães! Mensagens pra mim no meu sonho? Sei lá! Só sei que deu e dá e dará pra refletir muito! Solto o ódio, mato o amor... Holliday, eu já não penso mais... Amores surgindo! Amores velhos renascendo! redescobrindo...

Há: sorte por causa de Deus em mim!
Borboletas!

terça-feira, 5 de maio de 2009

There are many opinions

São tantas as coisas classificáveis. Diria que se não tudo, quase tudo. E isso atravanca o progresso. Já que, com nossas tidas certas classificações tem-se certos e errados. Aproveitei pra organizar minhas músicas hoje. Um grande número delas. Tem música que eu preciso ouvir mais pra me abtuar. Ouvi Alanis, Amy... haUAhAUAHuA Tantas cosias vão voltando. Vão sendo resgatadas... Risadas, choros... Mesmices... Bocelli, Aretha Franklin! HAUAHAUAhAuA Só risadas! Astor Piazola! Engraçadinho! HAUAhAUHAuAHU Avril, e tantos outros... Novos e velhos... Percebi que são tantos os cantores que gosto... Tantas as músicas! Tanta coisa que já faz parte da minha vida que nem sei mais se dá pra organizar num arquivo. Mesmo que seja digitalizado. hAUHAuAhAUAHu BB King. Bee Gees.  Beethoven! O surdo! A musiquinha do gás! Ele se remexe na tumba! Bem, tem o Harper. putz! putz! putz! Benassi... Beyonce! Outras nem tão conhecidas, como a Björk! Viva! O trema cai aqui, a Björk não! Ele treme o gelo e os nossos corações! Blondie! O furacão Bob Dylan! O Marley! O Sinclar! Boys to men! Duelo entre cantores em títulos de músicas: Me Vs. Madonna Vs. Elvis! Brand New! A Britney não pode faltar! Womanizer! tem outras cantoras com a mesma música! Conheci uma tal de Lily que canta também! Mulherengo! Outras mais calmas e serenas como Carla Bruni... Foi então que alguém me disse dela e eu gostei! Quelqu'un'm'a dit de novo e eu gostei de novo! Me lembro do Titanic com a Celine. Sorria meu bem! Olha o Chaplin aí! A linda da Cher! Musicais lindos! Chicago! When you're good to mama, mama is good to you! Chris Brown! lovey dovey! lovey dovey! Kiss kiss kiss kiss kiss kiss... Eles até respiram muito ofegantes numa parte! Eu dou risada! hAUHAuAhUA A Aguilera! Mr Marmalade! As músicas do Cirque de Soleil! Uhh! Tangos, mambos, boleros e tantas outras coisas! Me siento un hijo de la luna! mas o que querer mas? Alegria solamente! Voltemos aos clássicos: Bizet! Me arrepiei todinho aqui! New York New York! Bach! Caruso! Chopin! Piano Sonata Nº 2, Opus 35! Linda! Rhapsody in Blue! Gershwin! Estrella Morante! Um cabrito! Um cabrito!Ne me quite pas, Jaques Breu! Ne me quite pas! Não me deixes mais! Nina Simone! Não me deixes mais! Mireille Mathieu! Não mais! Sting! Nunca mais! Toots Thielemans! Não me deixes mais! Oh happy day! Lauren Hill! Oh! Happy day! Gloria Gaynor! Oh! happy! Etta James! Esse passeio foi pela pasta clássicos. Agora vem uma banda que eu amo! Coldplay! Tantas músicas: 42, A message, A rush of blood to the head, The scientist, Amsterdam, Beautiful world, Brothers and Sisters, careful where you stand, Cemeteries of London, Clocks, Green Eyes, Death and all his friends, Don't panic, Everything not lost, Fix you (uma das mais mais), For you, Lost, Nobody said it was easy,  One I love, Shiver, Speed of sound, Strawberry swing, Swallowed in the sea, Talk, The escapist, Violet Hill, Viva la vida!, Warning sign, What if, X&Y, a mais linda de todas; Yellow! Yes. Ufa... algumas deles aqui... Tem uma banda boa também Copeland. Uma linda: Corine Bail! Put your records on! Aperte o rec pra gravar! Aquele bichinho estranho Crazy Frog! hAUHAUAhUA dim dim dim dim bara dim dim dim bom push don bara bem bem bem bora bom bom weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! Qualquer coisa assim! hauAHUAHAuAHu Creed.. Damien Rice! Esse cara é um dos que eu mais gosto. Primeiro que ele tem uma voz calma e canta com piano. Isso é lindo! Uma das músicas que eu mais gosto dele cantando é a Waters of march, com parceria da Lisa Hannigan. Águas de março! O sotaque do português deles é um máximo! HAuAhUAhAuAHu Continuando, David Gilmore, Deftones!  earth, wind and fire! E viva os elementos! Voltemos a outras músicas da Edith Piaf! Ela era uma francesa brava! Baixinha, tinha uma vibração na voz! Padam padam! Eiffel 65! El canto del loco! Este é um grupo que ficam nus nos shows... hauHuAHuA tem um monte de música eletrônica... muito nome... Agora um filme que voltou com tudo Les miserables... HAUHAuAHAuA eu baixei trocentas músicas deles pra eu conhecer. A Susan Boyle cantou igual ou melhor que a Elaine Page. Incrível mesmo! Tem um grupo muito engraçado chamado Elephant Man HAUAHUAHAuHau Muito engraçado! Blues com Ella  Fritzgerald. Elliott Yamim. Elton John! Com muita música boníssima vai! Emilia, a grande grande garota!  O senhor loiro-negro Eminem! A voz única de Enya! Erasure! Eric Clapton! Erik Satie! Esse é um pianista muito bom! Michel Legrand, outro pianista fera! Eros Ramazzoti! Evanescense! Linda! Dulce Pontes! Muito boa! Música antiquíssima, fados! Herminia Silva, fados!  Faith Hill! Fall out boys!  Fatboy Slim! Fergie! gente, ainda tô na letra F das Internacionais! Muita coisa! Depois eu continuo! na vida é assim também, não se dá pra arrumar tudo de uma vez! E olha que hoje eu só tô ouvindo! Aja minha paciência! Aja!

 

Há: músicas pra arrumar sempre!

domingo, 3 de maio de 2009

Eu quero saber por onde devo


Se me chamam de protetor
E se dizes que precisa dela
Quero, sem pressa, um acordo propor
Conhecer você para bastante além da tela

E se sabes que ainda escrevo
E que gosto do que de ti vem
Das imagens que produzes em seu relevo
E dos textos que escreves tão bem

Faço parte de ti uma pequena parte?
Em mim estás alicerçando-se em minha vida
Admirar-te e aprender a amar-te é pura arte
Tem que ser artista pra aprender caminhar na ida

Deixar os pés andarem protegidos dos cacos e do frio
Trilhar um caminho e ir desenhando o mapa com nanquim
Pra que a vida tenha uma nova trilha, na gente nosso novo brio
Viver uma história brilhante, intensa, com começo e sem fim

Eu sei que você sabe que eu sei o que você precisa
Eu preciso de você como uma criança para eu proteger
Mas preciso de um guardião para guardar a nossa brisa
Perpetuar nas pautas do coração nosso eterno aluecer:

Ser doce remédio
Na misteriosa façanha
De soldar com laços
Simplesmente nós!

Eu quero saber se devo, e se devo, trate de falar
Quando, onde, como, pois já sei os para e porquê
Dou a César o que é unicamente de César
Só falta juntar-me a você!
**
Há: braços e pernas e beijos!

sábado, 2 de maio de 2009

A vida minha-dos-outros (sic). Não.


O que é a vida? Como ela deve ser levada? Taí uma pergunta que as vezes a gente acha que responde, mas em outras a gente tem a plena convicção de que precisa aprender muito mais. Pois é. Eu baseio muito nas experiências que tenho. Bom, se contar que a polícia me parou, aí vão me julgar o mais errado. Mas recebi uma mensagem confortante. É normal. Normal? Eu, aos 25 anos, sendo pela primeira vez na vida revistado por um policial. Não é normal. Aliás, o que é normal quando se desentende o próprio sentido da existência. Bom, que seja. Talvez isso também seja normal. Volta no meu sonho. As máquinas. O deserto. Coisas muito estranhas. Eu não era muito ligado na minha pessoa. Em vontades minhas. Quando fui colocado pensando nisso por vontades humanas. Percebi então que meus desejos são meus maiores inimigos. Não que eu deseje o pior pra mim. Muito pelo contrário. Mas o que eu desejo acaba me levando a caminhos não muito agradáveis para mim mesmo. O que vale é relaxar e entrar no redemoinho da vida. Mas como relaxar? Se em momentos de alegria, apontam os dedos e ameaçam a mim; Chamam-me de o julgador das coisas; Dizem que a culpa é minha! Chega de tentar mudar os outros. O que posso mudar é a mim mesmo. E mudarei. De casa se preciso for. Mudarei. me aguardem.


Não sei o que Há...

terça-feira, 28 de abril de 2009

E roda a borboleta no meio da pista...

Negras nuvens. Fazia escuro. Os faróis porém não aquietavam-se. Aproximavam-se, aliás. E do meio das luzes, amarelas, brancas. laranjas e vermelhas, surgiam outras luzes vermelhas. E quanto mais perto, mais bonito ficava. Via tudo sob uma camada negra. A visão era meio borrada. Então, começou. Mordes meu ombro em plena turbulência. Onde já se viu? Mas gostei. Não reclamei e continuastes. Começou então num divago de sonhos. De repente estávamos no avião. E você era o co-piloto que fala pros passageiros colocarem o cinto pois a qualquer momento vai subir. Aeromoça nervosa pede calma. E então que o piloto, eu, começo a ter vertigens à direção. As luzes lá de fora começam a se tornar diferentes. Um vermelho rodopiando. demarcando os cantos da pista. Paradaise. Aliso teus seios e toco... Eita laiá! O meu peito pula! Exaltado coração! Desgoverno-me. E paro. Motos e carros e pessoas ao celular. Uma recepção! Aproveitando do fumê da janela. Tu, para minha surpresa. Toda recatada, olha para mim. Então despes a luva para eu ler-te a mão e não tem linhas tua palma. Enrouquecido quanto a isso, pois minha voz é quem abalada fica. Falo pra mim mesmo, Sei que é sonho, incomodado estou, num corpo estranho. Então olho pro lado e vejo o outdoor: Com governantes da América Latina... Mas nada ouço além de mim mesmo. Nem tua voz. Espasmo-me por isso. E um guarda, do lado de fora, notando meu olhar ardente em longínqua direção, observa meu profundo. Pelo menos tenta. O que sinto. Parece que faço parte dele. Parece que é naquele olho que me virá algo escaposo. Fé. Olho firme. Julgam todos que avisto alguma salvação... Mas não, é a ti que vejo na colina! Então olho pro meu lado e já não estás mais comigo. Desespero-me. Por onde andei aquele eterno espaço de alguns segundos. Pra onde te deixei fugir? Qual esquina dobrei às cegas? Onde estou? Que lugar é esse? E me senti transpassar a minha alma por um portal e cair. E caí no Cairo... Ou Lima... Ou Calcutá? E começo a gritar e a bravejar. MAs não me entendo... Nem eu mesmo a mim! Que língua é essa em que despejo pragas? Onde estou? Que muro é esse? E minha voz que se repete? E volta no som pra mim mesmo. Faz ecos. Não! espere! Já sei! O som saiu de mim. Foi, voltou e a muralha ecoa! Mas que cargas d'água! Onde estou? Imaginei-me esntão voltando ao início. Ao início de mim, da minha terra. Dos nativos, dos colonizadores. Portugal? Em Lisboa, pra ser mais exato! Pensei então estar naquela época. Num castelo em Lisboa. Eu era o herói. Não agora... Naquela época. Acho que era mais fácil ser herói numa terra que se não necessita muitos saberes. Os meus são suficientes. Podia ser o Rei! O Príncipe! O Bobo-Da-Côrte! Ou até mesmo ser o povo de fora do castelo, mas dentro do castelo. Podia ser um locatário do castelo. Alugava para o Rei. E ele me pagava bem muito dinheiro. Também, como pode? Faz algazarra a malta em meu castelo, paga pra isso! Pelo que sujar. Pelo que quebrar. Pelo risco. De repente me vem um flash... Ao lado do cartaz dos governantes havia um outro... O flash passa... Volta... A luz me dói o olho... Fica muito claro tudo... Tão claro como a cegueira branca... Estavam todos brancos! Ao lado via-se pálidos economistas pedem calma! De repente era o flash de uma máquina! Tirando fotos de mim... Olho pro lado e tu estás lá de novo... Da gente... Conduzo tua lisa mão... E apago.

Acordo novamente. Já não estás comigo mais. De novo. Por uma escada espiral parece que fojes. Mas na verdade nem sei se és tu... Nem sei se sou... Peço para olhar para cima... E no alto da torre exibo-te o varal, onde balança ao léu minh’alma...

Em Macau, Maputo, Meca, Bogotá... Foram tantos os lugares que passo. Como um flash vejo as cenas. Mas tudo embaça. Tudo clareia. Tudo branco fica. Que sonho é esse de que não se sai? Socorro! Que sonho é esse? E em que se vai trocando as pernas e se cai e se levanta noutro sonho... Não me sinto. Olhei pra mim e não me vi. Então não pode ser real. Sei que é sonho!


Volto pra Lisboa. No mesmo castelo. Percebo que sou do clero. Olho da janela o povo. Urgh... Me enojo... Estou no topo da torre. Aqui tem riqueza! E o povo me olha. Não porque da varanda atiro pérolas, mas é como se buscassem em mim um sinal. E a legião de famintos se engalfinha... Fico sufocado... Sem ar...


De repente olho pro lado e percebo que acordei. Não saímos do carro. Não saí dali. Nem saiste. estamos ali. Não ouço nada. Já era noite. E foi então que senti não sentir mais. Apenas vi uma borboleta sair de mim.

E fomos rápidos. Não porque voa nosso jato roçando catedrais, mas porque na verdade não me queres mais, aliás, nunca na vida foste minha. E nunca mais...







Varais

Alguma coisa me prende os ombros
Disseram pra olhar no que estou preso
É um fio de metal preso a escombros
Me deixa sempre acordado ou aceso

São palavras me guiando
São homens trabalhando
Sou eu preso a dores
São eles pregadores

Já cuidaram de mim
Já atuei no meu tablado
Já falei coisas sem fim

Não deram conta
Cansei de fazer de conta
A verdade? Me conta...

Vi outros fios presos em outros paus e pregos
Outros homens nem sempre acordados
Mas sempre enrolados nos próprios egos
Vivendo de acordo com seus reinados

E na verdade,
São palavras guiando

Os homens sonhando
Uma multidão de atores
Ignorando próprias dores

Mas ainda preciso de cuidado
Meu teatro tá aberto e lotado
E os clímax não dependem só de mim

Pois já pedi a conta
Mas meu anjo-garçom
Acha que dá conta

São pros varais que se devem olhar

As roupas nascem, compram-se, rasgam

Vão-se as roupas ficam os varais
Afinal de contas,


No que seu varal tá preso?


(texto adaptado e inspirado na música Sonhos sonhos são, de Chico Buarque)


Há: braços e pernas enroscados nos varais!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Um vagabundo adimirável! Salve Toco, pequeno Toco, Toquinho!



É esplêndido ver um cantor que é tão importante assim tão de perto. Ele estava no palco. Cantava, falava de seus parceiros já idos, assim como eu falo de alguns amigos meus. Só que esses amigos dele são caras bastante importantes na cultura brasileira. É quase ser amigo de semi-deuses. Foi fantástico ver aquele senhor de 62 anos, mas com o comportamento solto como se tivesse ainda seus 17 anos. Um toquinho de gente. Enorme. Monstruoso. Pelo seu talento. Arrepiei com ele. A Orquestra de Campinas também estava maravilhosa. Sendo regida por uma mulher. Ela praticamente dançava regendo. Um espetáculo. Foram tantas as músicas. Algumas que nem sei cantar de cor. Aliás, não faço questão de saber músicas que ainda não fizeram parte de algum momento. Mas músicas que eu gosto muito. Eu tenho um professor de Redação no cursinho, que virou Embaixador brasileiro. Não lembro em que país. Mas, acho que é isso ter conhecidos que viram importantes na sociedade. Eles estão simples aqui dentro. Mas lá fora são outra coisa. Fora, digo fora da gente. Na vida! Eu me orgulho as vezes de conhecer alguns bons deles. falando deles, lembrei da Tatiana. Achei que ela amaria estar lá! Bom, espero conhecer mais algumas dezenas de monstros.


Há: eles!

domingo, 26 de abril de 2009

E volta o cão arrependido, com suas orelhas tão fartas, com um osso ruído e com o rabo entre as patas...

"E volta o cão arrependido,"

A volta vida da. Da vida a volta. A volta da vida. A vida dá volta. A vida da volta. São várias as formas que posso ter com quatro palavras. Dizem que se se mudar a ordem não interfere no sentido. Eu digo porém que interfere sim. A tal da ênfase também. Muda o sentido. Pode ser da mesma frase. Pode ser da mesma pessoa. Pode ser inclusive ao mesmo tempo. Tudo difere. Mas tudo trás tudo de volta.


"com suas orelhas tão fartas,"

A gente ouve mais coisas. As vezes a gente ouve mais a gente mesmo. Não nossas vozes, na maioria das vezes. Mas nossos pensamentos. Nossas orelhas devem ser grandes. Cada vez maiores. Pra que a gente possa ter esses pensamentos. Pra que a gente possa ouvir a gente mesmo.


"com um osso ruído"

Os alimentos desses nossos pensamentos as vezes não são os primeiros sobre o assunto. As vezes você já comeu. Ruminou. É porque existem as tais raspagens de osso que se pode fazer mais observações sobre assuntos que se passaram. Sobre grandes bistecas que já não existem mais. Escutar Damien Rice faz isso. Não que seja uma fossa. Nas fossas também existem pensamentos assim. mas esses pensamentos são pra sua merda. Fossas são lugares delas aliás. No entanto, há merdas mais saldáveis. Como as de sorte. É sempre bom escolher um bom lugar pra armazenar seu cemitério próprio. Quase que um museu. Bom de se observar.


" e com o rabo entre as patas..."

Quase sempre é bom se refletir nisso sozinho. Sem opiniões alheias. Sem dedos dos outros no seu prato. Mas é bom ouvir Deus. Ele está em todas as cosias. Lá Ele está. basta querer ver.


Vou ver um show, depois eu volto!

Há: os cães da alma, suas orelhas fartas, um osso ruído e de rabo entre as patas...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O poder da mente: submissão?

Coisa engraçada é quando a gente consegue fazer reverter todo um processo de crescimento desordenado. Praticamente uma conversão. À direita. Ou à esquerda. Mas uma mudança de rumos gerada apenas por submissão. É incrível como alguns se perdem de si mesmo. E você acaba controlando não porque usa poderes especiais. apenas pela admiração do outro. É muito gostoso isso.

Assim, submissão não significa vassalagem. Embora todo vassalo seja submisso. saiamos do sistema feudal e naveguemos de volta até os dias de hoje. Devemos descobrir do que gostamos, o que queremos, de quem, como... Isso é descobrir-se. É saber o que faz bem a você mesmo. E ir atrás disso. Eu gosto de azul. mas as vezes o mundo fica verde. Outras rosa. vermelho. Preto. No cinema! Depende da situação! A gente tem que ser maleável. Mas ter uma coisa de gosto maior. Eu amo azul. mas meu blog é maioria verde. Até a cor do bonequinho lá da frente. Vi isso depois. Relaxa, come uma bolacha e toma suco de laranja com acerola!


A vida é bela! Pra que estragar?

Seja submisso a Deus, a você, depois aos outros!

É a vida!


Há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!



Obs: Já ouvi muita coisa a respeito dessa minha frase.
Mas ela é minha e a uso!
Submissão a tudo? Calma cocada!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Eu sou Susan Boyle

Se você também é Susan Boyle, amém! Se não ainda, dá uma checada nesse vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=j15caPf1FRk

Há: Susan Boyle!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

E você que é careca?

Voltei pra cá.

Assim:

A escrita exige conteúdo. E eu exijo de mim vivência desse conteúdo que escrevo. Pois então escreverei aqui algo desse fim de semana passado. Vivi demais.

Fui a igreja, fui a um barzinho onde arrumei paixões e encrenca. HAuAHUAHU É a vida! Acredita que um mané, que nem havia sido chamado na conversa, começou a me avacalhar. hAuAhAUAhu Disse a ele E você que é careca? HAuAHUAhUAHu Oras bolas. Converso com minha amiga. Não estava muito em mim. Mas ela sabe me levar. E eu a ela. E o cara se entrometeu. HAUhAUAHuAhAU Muito chato isso. Cantou, cantou, cantou. Dancei, Cantei. Arrumei novas amisades. Uma proposta de trabalho novo. Pessoas interessantíssimas. Ao som mais ainda interessante. HAuAhUAAHuA Ri da minha composição. Não que seja ruim. Ao contrário, acho. Mas é que os textos são feitos pensando no uso deles. E quase ri muito no lance do quarto de um século. Tenho quase dois já! Ela me disse. HAUAHAUAHUA E eu ainda usei expressão errada. mas rimos muito. Deus tem estado presente a cada dia mais. Adoro coisas certas e erradas que faço. Estou começando a tentar ficar mais do lado do certo, do lado do bem. Agradeço sempre a Deus! Sim! Acredito sim na existência de Deus. Pois O sinto em minha vida! Só falo do que vivo. Não da minha vida. Algumas coisas são necessárias. Outras não. Ninguém precisa saber de tudo. Olhem para si. Eu tento olhar sempre pra mim e pra Deus. Os outros? São os outros e só!

Há: sempre Deus, eu e depois os outros!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ai ai ai ai ai

Feliz ou infelizmente, as cosias estão ligadas. Umas as outras. Asvezesporfaltadeespaços. ÀSvezes,ESTÃOvisivelmenteLIGADAS. Separadas por vírgula apenas. Em sua grande maioria, estão ligadas por ideias. É o que costuma-se chamar de inferência. São ideias que um texto, mesmo que seja ele reduzido, mesmo que seja uma palavra, ou parte dela só. Agora, chamar de poesia intelectual um monte de abobrinhas ordenadas, ser da alta sociedade e falar que pensa nas camadas pobres, quando na verdade, dentro do próprio discurso está presente a ideia da falso-hipócrita-burguesa, aí já é demais! Tudo bem que o discurso de algumas músicas devam sair da bundagem, mas apelar para Geraldo Vandré, equiparando-se. Tenha dó de mim e de nossos ouvidos! Ai ai ai ai ai!

Há: lixo infelizmente!

Coisas novas!





Não quero escrever nada sobre mim. Nem quero falar dos outros. Quando eu sou dessa forma considerada por alguns como evasiva, suponho que consiga entrar melhor em outras reflexões sobre outras coisas. Não que eu as faça, mas mostro uma forma de analisar as situações. Não por mim. Nunca. Mas pelo que a vida exige. E o melhor: ela não exige, mas mostra que é por intermédio de um caminho que se crescerá. Não que se achará a felicidade aqui. Pois não somos feitos pra ficar aqui. Existe um outro lugar. Eu não comentei isso aqui, mas uma vez tive um sonho.Sonhei com máquinas. Era em forma de desenho animado. O cenário era de um deserto. Um sol fazia do lugar muito muito quente. E na areia, passavam máquinas. Providas de rodas. Sem uma função aparente. E todas essas máquinas eram coloridas. De diferentes cores. E elas estavam em fila indiana. Uma-atrás-da-outra. Não dava nem pra ver o início da fila e nem o destino. E por causa desse sonho comecei a escrever um livro. Comecei a buscar interpretações pra ele. Ainda estou encontrando uma aqui. Outra ali. Com todas as coisas que estão acontecendo na minha vida, Deus tem me respondido cada dia mais. Tem me dado mais e mais interpretações. Aproximei-me das borboletas ,dos cachorros. E principalmente de pessoas que se importam comigo! Muito obrigado! Aliás, as outras que vão ficando distantes também são importantes. Pois como eu falei sou um dissipador e um sugador de textos. Recebo e dou textos o tempo todo! O livro da vida tá se cumprindo e se escrevendo. É como se já estivesse escrito. As coisas, porém, ainda estão a acontecer. Muito obrigado a todos os editores das vidas!


Há: braços e pernas, linhas e cadernos, beijos e vertigens, flores e merda!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Outros Outubros virão, outras manhãs plenas de sol e de luz!

E Deus continua a falar muito comigo! Até mesmo quando sou eu quem abre a boca pra falar com outro! Muita coisa boa! Ontem conversei uma conversa muito bem dialogado entre mim, um amigo e Deus... mais uma vez foi Ele quem falou! E me disse pra procurar uma música da Evanescense, chamada October... Aí vai ela!

Tem textos prontos que falam melhor do que se a gente for criar outro!

Há HOPE!

domingo, 12 de abril de 2009

Sobre sábado e domingo

Olá! Boa tarde a todos vós outros!
Quanto formalismo né! Quero começar aqui colocando a letra de uma música do Moska, que a Maria Rita canta, que diz muito... muito pouco na verdade:

Eu quero trazer um paralelo com algumas coisas da minha vida e essa música:

Aqui vai a Maria Rita cantando! Observe o comentário que ela faz no início, antes da música... Mas, para mim, você deixa os verbos conjugados no mesmo sexo, pois é como se eu orasse a Deus!




"Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real"

Neste sábado aconteceu algo incrível na minha vida... Assisti uma peça de teatro que falou muito comigo! A noite fui a um lugar ver novamente a peça! E eu chorei muito! Ele se fez real de novo.


"Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz."

Eu entendi que o que eu faço passa, deixa marcas mas passa. E estou sempre buscando um aprendizado com as coisas que tenho contato. Sempre!


"Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz"

Eu nunca fui um cara que me contentasse só com aquilo que ouço falar. Gosto de vivenciar coisas. Passar por experiências, pois aquilo que vivo é parte integrante fundamental dos textos que produzirei. Só que se ando meio desatinado, isso começa a me deixar louco! E isso tava me fazendo mal!



"Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais"

Cansei de gritar, de falar alto, de tentar obter uma resposta certa pra coisas que a minha voz rouca perguntava. Por conta disso, fiz guerrilhas com pessoas... Muitas guerrilhas! Mas eu nunca desisto! Eu sempre quero muito mais! Já vivi muito no pouco...


"Chega!
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar"


Uma coisa me disseram uma vez As pessoas que têm um certo trauma consigo mesmo preferem olhar os nossos defeitos, e nos julgam, e nos aniquilam com isso, sendo que elas próprias não enxergam seus erros que as vezes são muito maiores. Isso serviu pra que eu decidisse olhar pra mim primeiro. E como odeio a hipocrisia das coisas, afastei-me de todos! E fui buscar a minha própria realidade!


"Porque
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar"

Eu vi que eu não podia, e não posso, tentar salvar ninguém. A mudança está dentro de cada um e cabe a cada um tentar se mudar. Eu tenho certeza que não pertenço ao mesmo ideal que as pessoas pensam em se afogar, mas isso acabou me levando pra uma poça, onde eu quase me afoguei, Ainda bem, me deram a mão!


"Porque muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero..."

Isso entra cada vez mais na minha cabeça e eu decido deixar da hipocrisia, mas decidi fazer isso sozinho! Por mim mesmo! As lutas crescem demais! Mesmo eu buscando Deus, chegou uma hora que comecei a fazer sozinho (ou pelo menos foi isso que senti).


"...veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor"

Fazer as coisas por quantidade, na maioria das vezes (sempre) acaba-se sendo hipocrisia. Porque não é algo que você faz com um pedaço seu, é algo que você simplesmente faz por fazer pra tentar algo de outro. Falta verdade, falta sinceridade! Então é mentira!


"Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior "

Uma vez na minha vida Deus me falou Entregue seus caminhos a mim, confia em mim, e tudo Eu vou fazer! Simplesmente fiz isso! E escutei demais! E falaram demais na minha cabeça! Mas eu estava sentindo as coisas! Vivendo por mim! Sendo quem eu julgava ser! mas tudo que parece muito bom, pode ser na verdade muito pior! E foi!


"E muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Pouco eu não quero mais.
Pouco eu não quero mais."


Pra mim, muito é muito pouco, aliás, o meu muito é muito pouco! Então quero que Deus faça por mim!

Já começou!


Vejam a música e letra do Houselife que vi numa peça de teatro...


E Deus falou comigo de forma especial!

Há: Deus nas coisas e um eu redescoberto!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta de Dores de Garganta

Fui nuns bares ontem a noite. Comecei no Cambuí. Fui em um bar do lado do Sala. Com um amigo meu. Conversamos muito. Ouvimos Marisa Monte. Michael Jackson. HAUAhAUHAuAhU As coisas variavam lá. bebemos uma, duas. Fizemos que íamos sair e começou Beatles. Daí ficamos mais uma cerveja. Fomos depois pra um lugar chamado KitNet. Ali na Imperatriz. Lugar pequeno, escuro, um pessoalzinho meio diferente. mas estava passando Kill Bill no Data Show. Fiquei. Amos. Assistimos, bebemos mais. Fumamos. Esqueci, mas foram três maços! E eu que pensava no preço. Que tava ficando mais caro. Pensava a cada trago: PARAR! Comecei a pensar na Garganta da Ana. Minha garganta estranha quando não te vejo me vem um desejo doido de gritar... Pensei tanto, bebi tanto e fumei tanto que acabou doendo a danada! bem feito pra mim! Pensa que Deus num deixa sofrer? Claro que sim! Daí, cheguei em casa hoje. tavam saindo, aniversário da mãe do pobre pantanha aqui. Fui junto. Onde? Sexta-Feira Santa? Numa churrascaria! Bem típico mesmo! HAuahAUAHuAHu Mas estava tendo rodízio de peixes e frutos do mar. Comi feito uma anta! Fumei mais e dormi! Parece até que a Elba (ou o Chico) tá falando na minha cabeça Vou voltar! Haja o que houver eu vou voltar! Já te deixei jurando nunca mais olhar pra trás! Palavra de mulher eu vou voltar! Posso até sair de bar em bar, em bar, em bar, falar besteira e me enganar e me enganar! Com qualquer um deitar a noite inteira... Eu vou te amar! Ouvia isso do cigarro! Parece que ele fala comigo! Dá até medo! HAUAHuAhAU Vou chegar a qualquer hora ao meu lugar! Paro de fumar! Agora não me é mais pelo preço, mas é questão de honra pra mim! Minha garganta tá doendo... Culpa do cigarro? Não, minha mesmo! Eu que fumei. Tá tudo conspirando para a minha parada. Até minha própria mente. Graças! Propriamente falando, diria que a coisa é chamar o cigarro de vadia, dispensá-lo e voltar para algumas outras coisas que larguei.

E viva la vida!


Há: braços e pernas, linguados e sushis, gargantas e vozes roucas!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Quinta da Dor-De-Cabeça


Quem manda sair e me divertir! HAuAHUAhAUHAuAHu Dores de cabeça surgem... Mas hoje parece ter algo muito pesado no ar... Sei lá, o clima tá estranho... Não é em um lugar só não... Tá todo mundo mei oestranho... Até recebi pedido de "ir-morar-junto" de uma cliente da minha mãe! HAuAHuAhUAhAU Veja lá como são as coisas! HAuAhUAHAUHAUA Não imagina como está minha cabeça... Estava pensando em ir assistir um filme, desses mais cult... Gosto bastante de analisar pensmentos diferentes. Aliás, gosto de filmes que fazem pensar! Daqueles que fazem minha cabeça doer as vezes. Como está hoje. Preciso ir à tele-tela!



Há: braços e aqueles outros!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Quarta-Feira da Esperança

Comunicação is everything! Attitude is everything! Tenho me comunicado mais com o discurso da atitude. É uma coisa que tenho posto mais em prática. Acabei de saber (ontem) que o cigarro vai pra R$ 4,50! Pelamor! Paro de fumar! R$3,60 já é muito! Mais? Nem a pau! Paro de fumar e ponto! Já me propus a isso outras vezes, aliás, se propuseram por mim... Na verdade, agora sou eu que me proponho a tal evento! Cigarro já é uma coisa anti-comercial (tem hífen), faz mal a saúde também, e deixa um cheiro não muito agradável... Mas o preço mermão! Agora apelô! Comecei mais uma língua (espanhol) e mais-ou-menos já. HAuAHUAhAUAH Deixa a Maestra Rúbi saber disso! HAuAhAUHAuAHuaHAU A atitude é algo providencial! Até o fato de não ter cortado minhas unhas ainda essa semana é uma atitude minha! Não que eu goste de unhas compridas, mas o fato de deixá-las assim é meu! Até comi bolo de chocolate hoje, tudo por causa de atitudes! Parabéns Cris! E essa semana já é dia de ficar em casa! Hoje é como se fosse sexta! É uma atitude da população que já ganhou rotina na vida nossa! Chocolate, espinhas. Mas as pessoas esquecem os reais motivos das coisas. Se bem que esse negócio de data comemorativa religiosa é complicado. Há muitas controvérsias (merda no sentido literal)! Mas existe sempre uma esperança de algo melhor! De algo novo-bom! E assim que eu sinto que está sendo! pelo menos pra mim! Jesus acho que disse numa quarta feira dessas que precisava cumprir o que o Pai tinha falado e que não podia desistir! Ele teve Esperança (Fé)! Mesmo depois com ele sentindo quase vontade de parar, o Pai deu forças e Jesus continuou! Mas, enfim, não estou aqui pra falar de religião! Porém, tenha esperança, ou fé!


Há: Fé e Esperança! Sempre!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Dom Quixote c'est moi

Eu, da primeira vez que tive acesso a esse texto me apaixonei!

Não quero falar nada, apenas o veja!


Há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

Manhã de chuva




Bons dia-tarde-e-noite! A minha cabeça está estourando. Já tomei alguns remédios, fumei alguns cigarros, fui à igreja. As coisas estão indo muito bem. Mas parece que tem algo não muito feliz com essa situação. Muitas coisas vem cobrar de mim, coisas incobráveis. Coisas que o meu Deus não me cobra. Tenho que saber encarar que essas perseguições ocorrem não por minha causa: não é pelo que eu faço ou pelo que eu deixo de fazer. É simplesmente para me testar. É complicado jogar esse game real.Tiveram até a pachorra de falar que o assalto era Deus que tava "me batendo"... Só por Deus ouvir isso. Mas, relaxa, como eu sempre falo. Aliás, a ansiedade é uma coisa que já está escrita para não se ter. Ouvi isso minha vida inteira, e a maioria das pessoas não praticam. Minha cabeça até já melhorou! Não me resta dúvida: hoje é daquelas segundas feitas para se pensar na semana, no mês, na vida!


Há: paciência!

sábado, 4 de abril de 2009

As borboletas aproximam-se de mim

Ai. Estou dolorido hoje. Na noite anterior me assaltaram. 3 rapazes. Me senti impotente, não tive vontade de reagir. Estava cansado. Porém, fui atrás deles e me devolveram carteira (sem o dinheiro, é claro) e chaves da minha casa. Em pleno Centro de Convivência. Daí, fui até a polícia prestar queixa, imagine, eu tava todo nervoso. Cheguei lá Velho, acabaram de me assaltar, respirando a mil. O guarda foi mal educado. E já que eu tava a milhão, comecei a discutir. O sem noção me chamou até de filho daquela. Era sargento. Ai meu Deus. Daí meu pai foi me buscar no Pão de Açúcar.
Hoje fui trabalhar e na hora de voltar pra casa, uma borboleta aproximou-se de mim, me rodeou e foi embora. Isso tem acontecido muito ultimamente. Engraçado, pois lembro de uma professora de história, na 7ª ou 8ª série falar que as borboletas sumiram. Bom, só se for pra ela. Só se for pra um ser incrédulo. As borboletas são o meu sinal com Deus.
Há: borboletas!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Falar: verbo que transita coisas

Essa coisa de falar de coisas é esplêndida! Imagine: o ser humano é capaz de representar coisas, sensações, sentimentos... Tudo isso em palavras! Apesar das palavras não serem as coisas. Quem me acompanha deve me achar meio doido. Porque tem horas que minhas atuais afirmações parecem contradizer afirmações anteriores, das que eu falei. Novidade: eu não sou o dono da verdade! Aliás, o único dono da verdade é Jesus Cristo! Mas não estou aqui pra falar de fé. Estou aqui para que a gente possa conversar sobre os pensamentos dos textos. É uma coisa tão maravilhosa! Tão inspiradora! Que as vezes me acho louco por isso. Dizem que sou louco por gostar assim, se sou muito louco por eu ser feliz, mais louco é quem me diz e não é feliz! Acabei de transitar umas cosias com uma velha-nova amiga. E a gente se entende. Ela tava falando da mudança que ta´fazendo. Disse que também passei minha vida mudando muito. Ela disse que adora mudanças! Eu disse ser poético.
Falou-me então que quando o gato está arranhando o sofá, por causa da mudança, a coisa fica foda! haUAHAUAhauAHuAhUA Poesia! É uma cena poética! Um gato, no meio da casa vazia, arranhnado o sofá por depressão de mudança. hauAHaUHAUAhAU Tudo isso é divertido aqui! Mas não há aqui: nem gato, nem minha amiga, nem eu, nem sofá. Percebeu? É tudo letras! É tudo palavras! Que são feitas pra ser faladas!

Há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda, em palavras!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Se os Tubarões Fossem Homens (Bertold Brecht)

Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentís com os peixes pequenos. Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais. Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim de que não moressem antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos.
Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. Aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos. Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista. E denunciaria imediatamente os tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações.
Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros.As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que, entre os peixinhos e outros tubarões existem gigantescas diferenças. Eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói.
Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, haveria belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nas quais se poderia brincar magnificamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões.A música seria tão bela, tão bela, que os peixinhos sob seus acordes e a orquestra na frente, entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos. Também haveria uma religião ali.
Se os tubarões fossem homens, eles ensinariam essa religião. E só na barriga dos tubarões é que começaria verdadeiramente a vida. Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros. Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões, pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente maiores bocados para devorar. E os peixinhos maiores que deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os peixinhos para que estes chegassem a ser, professores, oficiais, engenheiros da construção de caixas e assim por diante. Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens.

terça-feira, 31 de março de 2009

um dia depois de ontem

Se tem uma coisa que eu gosto de fazer é dar risada! E nada melhor como um dia após o outro para consolidar meus risos. Essa história de que quem ri por último ri melhor tá. Mas e quem ri constantemente? Não, isso não é burrice. Não, também não é bobice. É uma forma boa de encarar a vida! As rugas demoram mais, a Avon não ganha tanta grana assim... Na verdade, faz um bem enorme rir! Libera hormônio bom no corpo! Sem essa de botar nomes. Aliás, obrigado Ju. Foi uma homenagem. Eu sinto suas boas intenções. HhaAUHAuAuAHUA. Onde já se viu! Risada com ponto final! hauHAuAhUAHAuAhU Para (pra) mim deveria ser assim: risada ser escrita sem ponto algum! Quem conhece a pessoa vai fazer uma noção. Meu professor de literatura dizia que eu tenho um fluxo de consciência grande! Na verdade eu afirmo que é como se fosse um hiperlink constante! Que é quase a mesma coisa... Mas, na minha tecnologia, as janelas anteriores ficam abertas, e para se fechar as outras é necessário uma conclusão... Isso me leva a falar muito. Então, na somatória dos dias, vão sendo criadas teses acerca das coisas. Verdadeiras dissertações completas. Sempre sendo renovadas por comentários e inovações! Viva o hiperlink!

Há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

domingo, 29 de março de 2009

"Big Brother is watching you"



O que será um "irmão mais velho"? Um "grande irmão"? Aqui na sociedade, a gente tem a idéia de que o irmão mais velho é aquele que protege a irmã mais nova, o responsável por ela... Ou pode-se falar que um grande irmão é um cara que é muito especial. Muito amigo. Mas o que será que se passava nas caraminholas de Orwell? Não sei. Mas o cara foi um visionário. Não que ele teve algum tipo de previsão. Antes que alguém pergunte, li sim esse livro. Faz alguns anos já. É altamente estigante. A pressão que o personagem sofre é absurda. Aliás, cá entre nós, ali é posto a fala dele. Mas todos ali sofriam pressões gigantescas também. Só que esses caras, que estão dentro desse jogo do livro, são todos da política. Têm cargos políticos. E eles decidem as regras que os outros estarão submissos. A pressão é insuportável. O Big Brother verificava pela tele-tela. Era assustador. Só que as coisas levam as pessoas a pensarem. É como se se gritassem PENSEM! PENSEM! PENSEM! PENSE! As pessoas tinham medo de pensar! Viviam uma consolidação do efeito da inércia provocada pelo medo. Quando o personagem acorda, ou dorme por efetivo, é quando a inércia o leva ao vácuo. Sem falar no verbo assistir. Esse é ambiguo torto mesmo. Assistir: dar assistência. Assistir: ver algo. Opa! Quando se dá assistência, não se fica só assistindo alguma coisa. Ajuda. Dá a mão. O pé. Ou o que necessitar. Então, está na hora de se mudar o sentido do verbo. Pense! Deixe de assistir as coisas e dê assistência a elas. Naquilo que você puder! Faça! Aja!


Só há se agir!

sábado, 28 de março de 2009

sentindo a coisa rara em um quarto de cem anos



Em tempos de pensamentos fartos, surgem pessoas em nossas vidas. Daquelas que já conhecíamos de outros cantos. Mas que de repente entram com mais calor. Mais fogo. De amizade, ou sei lá o que. Mas vem. É ótimo conhecer pessoas assim. Pessoas diferentes daquelas que conhecemos. Aliás, eita frase absurda. Todas as pessoas são diferentes. Mas existem diferenças que são mais iguais. As que conseguem conviver. Aquelas que apreciam a convivência. Deu de me dar alguns goles de conselho. Engasguei... Mas foi bom! Coloquei pra fora coisas que não são de mim, mas vem até mim. Sei lá por quem. As vezes pela simples vida de outro. Ou pelos próprios pensamentos meus. Fiz então uma poesia. De uma frase que me veio com as cinzas do cigarro. Eu sou um quarto de cem anos. 1/4 de 100 anos. Por causa dos meus 25. Percebi que tenho uma idade séria dee se viver. Uma idade poética. e fiz uma poesia. Aqui vai ela.

a minha casa já tem mais de mil anos
suas janelas dão direto para o céu
seus corredores deixam as salas bem nos cantos
e as paredes ainda são feitas de papel

eu sou um quarto de cem anos
deitam na cama e posso sentir o mel
um quarto com seus próprios desenganos
meus vinte e cinco pendurados num cordel

não tem portas que separem os cômodos
nem fechaduras que protejam o anel
ficamos escondidos atrás de panos
cobertores e lençóis fazem a vez de quartel

eu sou um quarto de cem anos
daquela cama até posso sentir o fel
é um quarto onde podemos e amamos
os nossos atos não são apenas mais um creu

aqui podemos ser quem desejamos
Dartanhã, Aramis ou até mesmo Rapunzel
eu pra você traço os meus próprios planos
ser Porthos e Athos num imenso carrossel

eu sou um quarto de cem anos
no trem do século vou com lápiz e papel
e anoto os meus desejos sobre-humanos
encaixando as vertigens ao nosso léu

naquela casa há outros quartos construídos
pra existir os outros cobram aluguel
essa é a vida que temos e ganhamos
com nossos sonhos desenhados com um pincel

eu sou um quarto
um quarto de cem anos
inventando outro sentido em meu painel
pendurando outras imagens e novos planos
pra vivermos como
juiz e réu
justiceiro e coronel
Caim e Abel
Você e eu




Há: tudo sobre quatro!

Coisíssima Raríssima (Coisa Rara - Tatiana Rocha)

Não tá no jeito de olhar eu sei que não
Não tá no gosto paladar também tá não
Não é um brinde de esperança ou sedução
Mas tem um que de coisa boa tentação
É como filme que começa eu sei que é bom
Mas o final quem é que sabe a direção
É coisa rara, o nosso encontro é coisa rara
A gente é gente diferente
A nossa história é só da gente
É sem legenda ou tecla sap
Assim de fora é bem maluco
Meio tarado com eunuco
É solidão na multidão (é multidão na solidão)
Enquanto um vice o outro versa
Enquanto um cala outro confessa
E a gente fica nesta espera
Discutindo o não vivido
Verso quebrado corpo ungido
E se doer eu sei que sara
Porque a gente é coisa rara
O nosso amor é coisa rara

Há: pedra e Rocha!

As letras

São apenas menos de três dezenas
Formadoras de diversos sistemas
Aqueles dos quais usamos apenas
Para viver nossa vida de lemas
Quero aqui deixar registrado
Algum que fica guardado
De convivência no passado
E de lembranças no meu cofre lacrado
Foram tantos dias de quereres
Outros tentando demonstrar poderes
Mas afinal de contas somos apenas seres
Do A ou Z buscando mais saberes
Nos:
Conhecemos
Amigamos
Desamigamos
Ficamos
Brigamos
Perdemos
Choramos
Morreram
Partiram
Chegaram
Esperamos
Conjugamos muitos verbos que vão além do dicionário
Porque a vida está muito além de ser apenas um armário
Um baú de se guardar quinquilharias e se fazer um glossário
Enciclopedicamente, diria que devemos consultar
Para sermos também consultados
Pois o Homem é um bicho de uma asa
E pra voar é necessário estar abraçado
E colado ao outro com uma cola chamada diálogo
Deixo aqui de usar das palavra rebuscada
E abro o peito como quem vai dar um “uta”
Recebendo o novo, o diferente, dando uma virada
Me convertendo de um caminho filho daquela
Pois as uniões das letras
Que formam sílabas
Que têm seus sons
Que formam palavras
Palavrões
Um mundo
Imundo
Que está lá fora
No fundo
Confundo
Num segundo
Com o meu próprio que está aqui em mim
E que também me cerca
Que mostram o nosso eu
A outros eus
O eu em que estamos naquele momento
Pois não podemos falar que somos
Quando na verdade apenas estamos
Então
Aja, aja, aja, aja, aja
Para que haja um mundo mais receptível
Pois fazer “abcdefghijklmnopqrstuvwxyz”
É muito mais do que verificar suas regras de uso
É não ter o dito preconceito lingüístico
É rasgar a gramática e fazer outro rascunho
Tentar ver a nova possibilidade
De regras para serem quebradas
Porque para que se faça um concerto
É necessário empiricamente e imperativamente
O desconserto daquilo que está errado
Quebrar erros
É quebrar a nós mesmos
Sermos humildes
Vendo o gris da tarde
E perceber que há um mundo muito além do descontrole do homem
E que existimos nós
No presente-mais-que-perfeito
Apaguemos pois as letras
E deixemos que a vida fale mais alto
Não atiremos mais nenhuma pedra
Antes as tiremos das armas
Porque a vida é uma metáfora
Não existe o real igual a todos
Se você for inteligente verá que está ____ fora *tudo
Existe uma linguagem mais alta do que nós podemos supor
A verdadeira linguagem da alma
Aquela que é azulvermelhaverdepretabrancaamarelarosa
E cheirosa
E boa

Há: tudo aquilo!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Cientificamente: não anote

É aquela velha história. Uns sabem outros não. Uns entendem e outros não. Uns aprendem, já outros... Tem aqueles que sabem que têm que aprender a entender, outros não se deixam ouvir. Uma coisa estranha: sempre copio algo em mim, não em alguma coisa. Uma prova disso: esse blog! Não escrevo coisas teóricas. Nem pressuponho uma forma correta e outra justamente contraposta. Você tem que pensar! Viajar nas palavras e fazer seus próprios textos. Isso mesmo! Você leitor é na verdade um interlocutor do texto! Então muitas vezes reincido coisas. Em usos diferentes. tenho aprendido muito sobre o ensino. A velha-nova história. Na verdade, tenho reincidido conceitos e abstraído suas importâncias. Interlocutados por cientistas. Cientistas da língua. estou aprimorando a mim. Mas, não sei o que há as vezes. Tenho dias de mais inspirações... Em outros o melhor é ficar mais ouvinte. Ser mais científico. Tenho mais alguns minutos pra começar outro treinamento. Aquele velho retrato preto-e-branco sendo digitalizado.
abraços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda = C[Z.N]

quinta-feira, 26 de março de 2009

vinte e five no dia twenty e cinco

Entrei nos 25. 25, na linguagem-de-hoje-em-dia, seria um coração aberto, retalhado. Acho que o meu assim se encontra um pouco. Vinte-e-cinco. 25. Comecei a pensar nos diversos significados do número 25 e comecei a ver algumas coisas: tem raiz exata (5), é um quarto de 100 (1 quarto de 100 ou 1/4 de 100), uma idade estranha. As mudanças são mais internas do que externas. São mais refletidas. Baseadas nos eventos da vida. Que nem foram tantos assim, mas foram eventos que de certa forma formaram meu próprio tribunal. Odeio ser o juiz. Ter que julgar alguma coisa baseado nas minhas experiências. Mas, todos fazem isso. O tempo todo. Até a criança que não põe mais a mão na tomada, ou porque levou uma bronca, ou porque levou um choque. Percebe? Ela levou. Pegou algo que não estava com ela, julgou, decidiu e opinou. FAZEMOS ESCOLHAS O TEMPO TODO. Não estou num dos meus melhores dias. Talves escolhas minhas e dos outros em relação as minhas me fizeram estar assim. Ter 25 anos hoje, não foi uma coisa que eu escolhi. Mas meus pais talves sim. Eles me fizeram. A vida daqui pra frente, e mesmo antes de escrever essa linha, acontece por decisões. Até a própria essa linha. Pense na linguagem. É uma coisa viva também. Não existem regras efetivas capazes de nos julgar culpados ou inocentes. Fazemos coisas, mantemos diálogo. Mesmo as vezes sem proferir uma palavra com a boca. Talves você nunca tenha escutado minha voz. Mas eu esboço um diálogo com você através daqui. Estou pensando no que estou escrevendo, você está lendo, e fazendo-produzindo novos pensamentos. As fichas caem. O cartão passa. A linguagem dialoga. Sempre um diálogo diferente. Sempre algo novo. mesmo que seja qual for a idade, coisas novas, baseadas nas velhas-novas, nascem. É uma ruminação de idéias de fatos. Os 25 vão e voltam na minha cabeça. E me fazem o novo momento. O novo dia. Um novo eu a cada dia. mesmo com coisas que não mudam. Aliás, essas existem?

Há: pernas e braços, vertigens e beijos, merdas e flores!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Um novo ano de novas coisas novas



Aqui estou em mais um estágio do processo evolutivo da minha alma. Se bem que minhas partes todas ficam diferentes com o decorrer do tempo. Acho que é a alma, com os textos que ela lê, que se torna eternamente responsável por aquilo que digere. Algumas passam decidem se tornar ruminantes eternas de fatos já encerrados. Outras, assim como a minha (acho), decidem sacudir o pó da demolição, limpar terreno e pensar na nova casa. Já construi e densconstrui algumas delas. Todas em processos e situações diferentes, mas de uma mesma construtora... Não com os mesmos materiais... Os fornecedores entram em processo de falência, falem e param de distribuir. Ou seja, somos obrigados a procurar outro, ou deixar que um desses novos nos batam a porta, e com toda a cordialidade possível recepcionamos. O foda é que nem sempre estamos de bem com a vida, de bons humor e paciência (no masculino mesmo). pensar nos textos! Isso faz a diferença! É algo fascinante quando conhecemos uma tatuagem, por exemplo. daquelas que já estão afixadas em algum corpo, cujo qual conhecemos mas ainda não tivemos a oportunidade de ver a tatuagem nele em si, apenas fotos dele. Dela. E formamos na mente uma colagem de como possa ser na real. É o mesmo que imaginar a tatuagem de um artista de TV. Você o vê. Acha que o conhece. O acha lindo. Mais linda ainda a tatuagem. Ele invade sua casa. Entra nela toda noite quase. mas de fato, não o conhece. Está distante como as araras em uma gaiola no zoo. Inspiram poesias. Apenas as imagens. Pois aquilo que é real de fato ainda não se sabe. Não o sabe. Não sabe. Sabe? parece que tudo o que é linguagem acaba virando poesia. Até a das tatuagens. Que acabam tendo razões de que só o tatuado, na maioria das vezes é que as sabe, mas que todos tem acesso à tatuagem por fotos. Engraçado, pois se pensarmos na mente humana, perceberemos que os pensamentos das coisas estão nas conexões neurais que o homem faz. E não nas coisas. Ora, então oxalá meu Pai: o homem é um ser de locução, locuções, e o que o difere dos outros animais é que ele faz pensamentos próprios de domínio acerca daquilo que lhe é exposto. Puta que paril! Confundi a cabeça do meu leitor! Até a minha mesma (cabeça)! Voltemos no texto! (...) Continuemos: ah sim! acerca dos textos das tatuagens. No livro de saramago, que continuo a ler, existe um elefantepresente, ou presente-elefante, hefenize o que quiser, que possui pintas pelo corpo. Pintas tidas feias. recuperadas após o banho do elefante. Mas, as pintas não são feias! É o olhar de quem as vê que assim as torna! Assim, voltando da pintas pras tatuagens, resolvi observar uma delas de forma a buscar-lhe beleza... E achei:



Cicatriz

Marca na pele da alma
Revela coisas passadas
Das que aflige e acalma
O caminhante e suas pegadas

Pras noites escuras: sons
Pra gente ouvir o aluecer
Pros peitos abertos: dons
Caminhos entre o eu e você

Dizer o que quero agora
Não me realiza o encontro
Apenas o hematoma provoca
Não muda, não fere: não marco

Quero marca-lo pra sempre
Pra selar entre nós algo mais
Ser amigo pra sempre, não outro,
Companheiro, sincero e algos tais

Quero crescer com você daqui pra diante
Nos melhores momentos da nossa história
Naqueles que nascem e crescem brilhantes
Modificados por nós em perfeita hora

Cicatrizes são mais fortes que manchas, que imagens
E amizades são os perfeitos parentes que escolhemos
Como uma tatuagem que cobre nossa pele pra sempre
O amor é cicatriz mais forte que qualquer outra que esperemos



Há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!
Fico aqui.