Bem vindo!

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A hora... tic tac tic tac

Conte até sessenta. Eu espero. Agora até sessenta mais 59 vezes. Os números tem que ter um espaço da batida do coração. Contou?

Pois é. Isso é 1 hora. Na minha hora, que é tempo para caramba, coloco coisas sobre as outras 23. Desde movimentos a sonhos. Do preto ao branco. Do sóbrio ao bêbado. De um dente a uma banguela. Você não gasta uma hora para ver aqui...

Fala "PRA" que é mais rápido e mais bonitinho e economiza tempo!

Nessa hora,

há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Um novo ano de novas coisas novas



Aqui estou em mais um estágio do processo evolutivo da minha alma. Se bem que minhas partes todas ficam diferentes com o decorrer do tempo. Acho que é a alma, com os textos que ela lê, que se torna eternamente responsável por aquilo que digere. Algumas passam decidem se tornar ruminantes eternas de fatos já encerrados. Outras, assim como a minha (acho), decidem sacudir o pó da demolição, limpar terreno e pensar na nova casa. Já construi e densconstrui algumas delas. Todas em processos e situações diferentes, mas de uma mesma construtora... Não com os mesmos materiais... Os fornecedores entram em processo de falência, falem e param de distribuir. Ou seja, somos obrigados a procurar outro, ou deixar que um desses novos nos batam a porta, e com toda a cordialidade possível recepcionamos. O foda é que nem sempre estamos de bem com a vida, de bons humor e paciência (no masculino mesmo). pensar nos textos! Isso faz a diferença! É algo fascinante quando conhecemos uma tatuagem, por exemplo. daquelas que já estão afixadas em algum corpo, cujo qual conhecemos mas ainda não tivemos a oportunidade de ver a tatuagem nele em si, apenas fotos dele. Dela. E formamos na mente uma colagem de como possa ser na real. É o mesmo que imaginar a tatuagem de um artista de TV. Você o vê. Acha que o conhece. O acha lindo. Mais linda ainda a tatuagem. Ele invade sua casa. Entra nela toda noite quase. mas de fato, não o conhece. Está distante como as araras em uma gaiola no zoo. Inspiram poesias. Apenas as imagens. Pois aquilo que é real de fato ainda não se sabe. Não o sabe. Não sabe. Sabe? parece que tudo o que é linguagem acaba virando poesia. Até a das tatuagens. Que acabam tendo razões de que só o tatuado, na maioria das vezes é que as sabe, mas que todos tem acesso à tatuagem por fotos. Engraçado, pois se pensarmos na mente humana, perceberemos que os pensamentos das coisas estão nas conexões neurais que o homem faz. E não nas coisas. Ora, então oxalá meu Pai: o homem é um ser de locução, locuções, e o que o difere dos outros animais é que ele faz pensamentos próprios de domínio acerca daquilo que lhe é exposto. Puta que paril! Confundi a cabeça do meu leitor! Até a minha mesma (cabeça)! Voltemos no texto! (...) Continuemos: ah sim! acerca dos textos das tatuagens. No livro de saramago, que continuo a ler, existe um elefantepresente, ou presente-elefante, hefenize o que quiser, que possui pintas pelo corpo. Pintas tidas feias. recuperadas após o banho do elefante. Mas, as pintas não são feias! É o olhar de quem as vê que assim as torna! Assim, voltando da pintas pras tatuagens, resolvi observar uma delas de forma a buscar-lhe beleza... E achei:



Cicatriz

Marca na pele da alma
Revela coisas passadas
Das que aflige e acalma
O caminhante e suas pegadas

Pras noites escuras: sons
Pra gente ouvir o aluecer
Pros peitos abertos: dons
Caminhos entre o eu e você

Dizer o que quero agora
Não me realiza o encontro
Apenas o hematoma provoca
Não muda, não fere: não marco

Quero marca-lo pra sempre
Pra selar entre nós algo mais
Ser amigo pra sempre, não outro,
Companheiro, sincero e algos tais

Quero crescer com você daqui pra diante
Nos melhores momentos da nossa história
Naqueles que nascem e crescem brilhantes
Modificados por nós em perfeita hora

Cicatrizes são mais fortes que manchas, que imagens
E amizades são os perfeitos parentes que escolhemos
Como uma tatuagem que cobre nossa pele pra sempre
O amor é cicatriz mais forte que qualquer outra que esperemos



Há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!
Fico aqui.

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