Bem vindo!

Bem vindo!

A hora... tic tac tic tac

Conte até sessenta. Eu espero. Agora até sessenta mais 59 vezes. Os números tem que ter um espaço da batida do coração. Contou?

Pois é. Isso é 1 hora. Na minha hora, que é tempo para caramba, coloco coisas sobre as outras 23. Desde movimentos a sonhos. Do preto ao branco. Do sóbrio ao bêbado. De um dente a uma banguela. Você não gasta uma hora para ver aqui...

Fala "PRA" que é mais rápido e mais bonitinho e economiza tempo!

Nessa hora,

há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

sábado, 14 de novembro de 2009

Aqui estou no dia 14




Esse mês já teve lua cheia, nova... É um luarel que não tem conta! Já teve até sexta-feira-treze! Eitá laiá! Coisas que parecem estranhas... Fui no médico! Estou bem graças a Deus! Exames de rotina e praxe! Não sei se já falei mas dias 14 são dias meus! Gosto desse número! E sempre ocorre, como nos outros dias, fatos importantes pra mim! Mas sei lá, parece que os do dia 14 são mais registrados! Ah! Achei um curta-metragem que fiz! Pena que é enorme, se não colocava aqui! Eu não sou muito fã dessas tecnologias! Prefiro pensar o de dentro de mim, dentro de mim mesmo! Escrever esse blog já é uma superação minha! Ora pois pois! O calor do dia de hoje promete! tem reunião na igreja, tem aniversário de um primo meu, tem parentes de fora aqui na cidade... Um pouco do meu eu antigo retoma nas proposições de hoje... Renasce algo que já estava em coma, ou somente adormecido! Morto? Talvez nunca! Como diria Einstein A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original! É como os tais "puxadinhos": a casa é a mesma, o endereço é o mesmo, os moradores também... Mas tem os tais dos puxados... Cômodos novos na casa velha! Até se olha pros novos cômodos durante um tempo, mas depois, parece que eles ficam velhos como o resto da casa! A menos que, se derrubem os muros de casas vizinhas e formem um mesmo quintal! Aí parece que muda tudo. Muda mesmo! Os quintais viram o quintalzão! As garagens, viram a garajona! Os acessos às duas residências viram um só praticamente, até os portões podem ser derrubados para a construção de um novo e único que atenda ambas! Penso nos muros e nas casas em imagem de pessoas. Derrubando, erguendo, avizinhando, embairrando, cidadeando, estadiando, empaisando, continentalizando: tudo uma grande PANGÉIA! Mas existem as más vizinhanças! E estas não querem unir-se. As vezes, é só por uma das partes, mas quando um não quer, dois não faz, já diria um velho qualquer... Dia coatorze ou quatorze mesmo! Até as formas de se escrever são diferentes! Diferem no lugar de escrita. Aqui, escrevo de qualquer jeito, o espaço de escrita é meu! Quem quiser ler que se adapte! Não quiser, não leia, ou leia e encaminhe sugestões de novos cômodos, de quebras de muro... Se for pra avacalhar, muda de sítio! Parece que as coisas de fora, são mais interessantes. As de Rio Verde por exemplo: não sei, mas me avizinham! Estamos quase derrubando muros inteiros! Causando uma rebelião de mãos vazias e bandeira branca! Rebelião, não por rebeldia minha, mas, não aceitação dos outros... Por uma rebeldia vizinha, parenta. De dentro de casa às vezes. Rebelião interna! Que rebela os órgãos: coração, cérebro, sangue! Rebelião de implantação de espinhas, caspas! Uma chatisse! Mas hoje é dia 14! Dia de pensar em boas coisas! Nos braços-mãos que fazem coisas! Nas pernas que nos caminham! Nos beijos que nos aquecem e que espero de alguém certo! Nas vertigens que sinto e nas que sentirei! Nas flores que vejo e que perfumam! Na merda do dia-a-dia! Eita sorte!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Quando digo que te amo


Quando digo que te amo
Não estou dizendo nada
Não encontro as palavras
Do tamanho desse amor

Quando digo que te amo
E o que estou sentindo
E o que existe de mais lindo
Ainda é pouco pra este amor

E se alguém me perguntar
Se é possível se medir o meu amor
Eu vou falar
Que o mesmo que contar
Com um conta-gotas
Quantas gotas tem o azul do mar
Mas se você quer saber

O tamanho desse amor que é tão bonito
Eu não sei o dizer
Pois não sei qual o tamanho do infinito

Quando digo que te amo
Eu ainda estou mentindo
Se o que eu digo de mais lindo
Ainda é pouco pra esse amor

E se alguém me perguntar
Se é possível se medir o meu amor
Eu vou falar
Que o mesmo que contar
Com um conta-gotas
Quantas gotas tem o azul do mar
Mas se você quer saber
O tamanho desse amor que é tão bonito
Eu não sei o que dizer
Pois não sei qual o tamanho do infinito

Quando digo que te amo
Eu ainda estou mentindo
Se o que eu digo de mais lindo
Ainda é pouco pra esse amor.

(Roberto Carlos)

Há: quereres!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Do meu rio



São tantas as águas que me cercam

Tantos rios de tantas coisas que vêem

De tantas cores que as águas se enfeitam

Trazem na correnteza palavras de alguém

De outros rios já levei caldos de naufragar

A mim deixar flutuar é que não queriam

Nadar então já nem sequer podia sonhar

E nem meus braços nem pernas podiam

Em outro mês encontrei uma nau certeira

Navegando em turbulento e bravo e alto rio

Navegava sozinha, em direção contrária, a beira,

Mirando o oposto, faminta, sedenta e com frio

Havia um leme na minha mão direita

E na outra uma bússola a me direcionar

O barco ao léu está agora à minha espreita

Quero ser o porto onde ele irá enfim atracar

No momento estou distante e ausente

Eu na minha campina a observar o barco

Ele num rio verde a navegar somente

Quero que o vento traga-me seu arco

Pra viajarmos juntos daqui pra frente

Dois homens navegando num rio calmo

De mãos dadas, a favor da corrente

Eu e você compondo um novo salmo.





Há: esperança!