Bem vindo!

Bem vindo!

A hora... tic tac tic tac

Conte até sessenta. Eu espero. Agora até sessenta mais 59 vezes. Os números tem que ter um espaço da batida do coração. Contou?

Pois é. Isso é 1 hora. Na minha hora, que é tempo para caramba, coloco coisas sobre as outras 23. Desde movimentos a sonhos. Do preto ao branco. Do sóbrio ao bêbado. De um dente a uma banguela. Você não gasta uma hora para ver aqui...

Fala "PRA" que é mais rápido e mais bonitinho e economiza tempo!

Nessa hora,

há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

terça-feira, 28 de abril de 2009

E roda a borboleta no meio da pista...

Negras nuvens. Fazia escuro. Os faróis porém não aquietavam-se. Aproximavam-se, aliás. E do meio das luzes, amarelas, brancas. laranjas e vermelhas, surgiam outras luzes vermelhas. E quanto mais perto, mais bonito ficava. Via tudo sob uma camada negra. A visão era meio borrada. Então, começou. Mordes meu ombro em plena turbulência. Onde já se viu? Mas gostei. Não reclamei e continuastes. Começou então num divago de sonhos. De repente estávamos no avião. E você era o co-piloto que fala pros passageiros colocarem o cinto pois a qualquer momento vai subir. Aeromoça nervosa pede calma. E então que o piloto, eu, começo a ter vertigens à direção. As luzes lá de fora começam a se tornar diferentes. Um vermelho rodopiando. demarcando os cantos da pista. Paradaise. Aliso teus seios e toco... Eita laiá! O meu peito pula! Exaltado coração! Desgoverno-me. E paro. Motos e carros e pessoas ao celular. Uma recepção! Aproveitando do fumê da janela. Tu, para minha surpresa. Toda recatada, olha para mim. Então despes a luva para eu ler-te a mão e não tem linhas tua palma. Enrouquecido quanto a isso, pois minha voz é quem abalada fica. Falo pra mim mesmo, Sei que é sonho, incomodado estou, num corpo estranho. Então olho pro lado e vejo o outdoor: Com governantes da América Latina... Mas nada ouço além de mim mesmo. Nem tua voz. Espasmo-me por isso. E um guarda, do lado de fora, notando meu olhar ardente em longínqua direção, observa meu profundo. Pelo menos tenta. O que sinto. Parece que faço parte dele. Parece que é naquele olho que me virá algo escaposo. Fé. Olho firme. Julgam todos que avisto alguma salvação... Mas não, é a ti que vejo na colina! Então olho pro meu lado e já não estás mais comigo. Desespero-me. Por onde andei aquele eterno espaço de alguns segundos. Pra onde te deixei fugir? Qual esquina dobrei às cegas? Onde estou? Que lugar é esse? E me senti transpassar a minha alma por um portal e cair. E caí no Cairo... Ou Lima... Ou Calcutá? E começo a gritar e a bravejar. MAs não me entendo... Nem eu mesmo a mim! Que língua é essa em que despejo pragas? Onde estou? Que muro é esse? E minha voz que se repete? E volta no som pra mim mesmo. Faz ecos. Não! espere! Já sei! O som saiu de mim. Foi, voltou e a muralha ecoa! Mas que cargas d'água! Onde estou? Imaginei-me esntão voltando ao início. Ao início de mim, da minha terra. Dos nativos, dos colonizadores. Portugal? Em Lisboa, pra ser mais exato! Pensei então estar naquela época. Num castelo em Lisboa. Eu era o herói. Não agora... Naquela época. Acho que era mais fácil ser herói numa terra que se não necessita muitos saberes. Os meus são suficientes. Podia ser o Rei! O Príncipe! O Bobo-Da-Côrte! Ou até mesmo ser o povo de fora do castelo, mas dentro do castelo. Podia ser um locatário do castelo. Alugava para o Rei. E ele me pagava bem muito dinheiro. Também, como pode? Faz algazarra a malta em meu castelo, paga pra isso! Pelo que sujar. Pelo que quebrar. Pelo risco. De repente me vem um flash... Ao lado do cartaz dos governantes havia um outro... O flash passa... Volta... A luz me dói o olho... Fica muito claro tudo... Tão claro como a cegueira branca... Estavam todos brancos! Ao lado via-se pálidos economistas pedem calma! De repente era o flash de uma máquina! Tirando fotos de mim... Olho pro lado e tu estás lá de novo... Da gente... Conduzo tua lisa mão... E apago.

Acordo novamente. Já não estás comigo mais. De novo. Por uma escada espiral parece que fojes. Mas na verdade nem sei se és tu... Nem sei se sou... Peço para olhar para cima... E no alto da torre exibo-te o varal, onde balança ao léu minh’alma...

Em Macau, Maputo, Meca, Bogotá... Foram tantos os lugares que passo. Como um flash vejo as cenas. Mas tudo embaça. Tudo clareia. Tudo branco fica. Que sonho é esse de que não se sai? Socorro! Que sonho é esse? E em que se vai trocando as pernas e se cai e se levanta noutro sonho... Não me sinto. Olhei pra mim e não me vi. Então não pode ser real. Sei que é sonho!


Volto pra Lisboa. No mesmo castelo. Percebo que sou do clero. Olho da janela o povo. Urgh... Me enojo... Estou no topo da torre. Aqui tem riqueza! E o povo me olha. Não porque da varanda atiro pérolas, mas é como se buscassem em mim um sinal. E a legião de famintos se engalfinha... Fico sufocado... Sem ar...


De repente olho pro lado e percebo que acordei. Não saímos do carro. Não saí dali. Nem saiste. estamos ali. Não ouço nada. Já era noite. E foi então que senti não sentir mais. Apenas vi uma borboleta sair de mim.

E fomos rápidos. Não porque voa nosso jato roçando catedrais, mas porque na verdade não me queres mais, aliás, nunca na vida foste minha. E nunca mais...







Varais

Alguma coisa me prende os ombros
Disseram pra olhar no que estou preso
É um fio de metal preso a escombros
Me deixa sempre acordado ou aceso

São palavras me guiando
São homens trabalhando
Sou eu preso a dores
São eles pregadores

Já cuidaram de mim
Já atuei no meu tablado
Já falei coisas sem fim

Não deram conta
Cansei de fazer de conta
A verdade? Me conta...

Vi outros fios presos em outros paus e pregos
Outros homens nem sempre acordados
Mas sempre enrolados nos próprios egos
Vivendo de acordo com seus reinados

E na verdade,
São palavras guiando

Os homens sonhando
Uma multidão de atores
Ignorando próprias dores

Mas ainda preciso de cuidado
Meu teatro tá aberto e lotado
E os clímax não dependem só de mim

Pois já pedi a conta
Mas meu anjo-garçom
Acha que dá conta

São pros varais que se devem olhar

As roupas nascem, compram-se, rasgam

Vão-se as roupas ficam os varais
Afinal de contas,


No que seu varal tá preso?


(texto adaptado e inspirado na música Sonhos sonhos são, de Chico Buarque)


Há: braços e pernas enroscados nos varais!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Um vagabundo adimirável! Salve Toco, pequeno Toco, Toquinho!



É esplêndido ver um cantor que é tão importante assim tão de perto. Ele estava no palco. Cantava, falava de seus parceiros já idos, assim como eu falo de alguns amigos meus. Só que esses amigos dele são caras bastante importantes na cultura brasileira. É quase ser amigo de semi-deuses. Foi fantástico ver aquele senhor de 62 anos, mas com o comportamento solto como se tivesse ainda seus 17 anos. Um toquinho de gente. Enorme. Monstruoso. Pelo seu talento. Arrepiei com ele. A Orquestra de Campinas também estava maravilhosa. Sendo regida por uma mulher. Ela praticamente dançava regendo. Um espetáculo. Foram tantas as músicas. Algumas que nem sei cantar de cor. Aliás, não faço questão de saber músicas que ainda não fizeram parte de algum momento. Mas músicas que eu gosto muito. Eu tenho um professor de Redação no cursinho, que virou Embaixador brasileiro. Não lembro em que país. Mas, acho que é isso ter conhecidos que viram importantes na sociedade. Eles estão simples aqui dentro. Mas lá fora são outra coisa. Fora, digo fora da gente. Na vida! Eu me orgulho as vezes de conhecer alguns bons deles. falando deles, lembrei da Tatiana. Achei que ela amaria estar lá! Bom, espero conhecer mais algumas dezenas de monstros.


Há: eles!

domingo, 26 de abril de 2009

E volta o cão arrependido, com suas orelhas tão fartas, com um osso ruído e com o rabo entre as patas...

"E volta o cão arrependido,"

A volta vida da. Da vida a volta. A volta da vida. A vida dá volta. A vida da volta. São várias as formas que posso ter com quatro palavras. Dizem que se se mudar a ordem não interfere no sentido. Eu digo porém que interfere sim. A tal da ênfase também. Muda o sentido. Pode ser da mesma frase. Pode ser da mesma pessoa. Pode ser inclusive ao mesmo tempo. Tudo difere. Mas tudo trás tudo de volta.


"com suas orelhas tão fartas,"

A gente ouve mais coisas. As vezes a gente ouve mais a gente mesmo. Não nossas vozes, na maioria das vezes. Mas nossos pensamentos. Nossas orelhas devem ser grandes. Cada vez maiores. Pra que a gente possa ter esses pensamentos. Pra que a gente possa ouvir a gente mesmo.


"com um osso ruído"

Os alimentos desses nossos pensamentos as vezes não são os primeiros sobre o assunto. As vezes você já comeu. Ruminou. É porque existem as tais raspagens de osso que se pode fazer mais observações sobre assuntos que se passaram. Sobre grandes bistecas que já não existem mais. Escutar Damien Rice faz isso. Não que seja uma fossa. Nas fossas também existem pensamentos assim. mas esses pensamentos são pra sua merda. Fossas são lugares delas aliás. No entanto, há merdas mais saldáveis. Como as de sorte. É sempre bom escolher um bom lugar pra armazenar seu cemitério próprio. Quase que um museu. Bom de se observar.


" e com o rabo entre as patas..."

Quase sempre é bom se refletir nisso sozinho. Sem opiniões alheias. Sem dedos dos outros no seu prato. Mas é bom ouvir Deus. Ele está em todas as cosias. Lá Ele está. basta querer ver.


Vou ver um show, depois eu volto!

Há: os cães da alma, suas orelhas fartas, um osso ruído e de rabo entre as patas...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O poder da mente: submissão?

Coisa engraçada é quando a gente consegue fazer reverter todo um processo de crescimento desordenado. Praticamente uma conversão. À direita. Ou à esquerda. Mas uma mudança de rumos gerada apenas por submissão. É incrível como alguns se perdem de si mesmo. E você acaba controlando não porque usa poderes especiais. apenas pela admiração do outro. É muito gostoso isso.

Assim, submissão não significa vassalagem. Embora todo vassalo seja submisso. saiamos do sistema feudal e naveguemos de volta até os dias de hoje. Devemos descobrir do que gostamos, o que queremos, de quem, como... Isso é descobrir-se. É saber o que faz bem a você mesmo. E ir atrás disso. Eu gosto de azul. mas as vezes o mundo fica verde. Outras rosa. vermelho. Preto. No cinema! Depende da situação! A gente tem que ser maleável. Mas ter uma coisa de gosto maior. Eu amo azul. mas meu blog é maioria verde. Até a cor do bonequinho lá da frente. Vi isso depois. Relaxa, come uma bolacha e toma suco de laranja com acerola!


A vida é bela! Pra que estragar?

Seja submisso a Deus, a você, depois aos outros!

É a vida!


Há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!



Obs: Já ouvi muita coisa a respeito dessa minha frase.
Mas ela é minha e a uso!
Submissão a tudo? Calma cocada!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Eu sou Susan Boyle

Se você também é Susan Boyle, amém! Se não ainda, dá uma checada nesse vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=j15caPf1FRk

Há: Susan Boyle!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

E você que é careca?

Voltei pra cá.

Assim:

A escrita exige conteúdo. E eu exijo de mim vivência desse conteúdo que escrevo. Pois então escreverei aqui algo desse fim de semana passado. Vivi demais.

Fui a igreja, fui a um barzinho onde arrumei paixões e encrenca. HAuAHUAHU É a vida! Acredita que um mané, que nem havia sido chamado na conversa, começou a me avacalhar. hAuAhAUAhu Disse a ele E você que é careca? HAuAHUAhUAHu Oras bolas. Converso com minha amiga. Não estava muito em mim. Mas ela sabe me levar. E eu a ela. E o cara se entrometeu. HAUhAUAHuAhAU Muito chato isso. Cantou, cantou, cantou. Dancei, Cantei. Arrumei novas amisades. Uma proposta de trabalho novo. Pessoas interessantíssimas. Ao som mais ainda interessante. HAuAhUAAHuA Ri da minha composição. Não que seja ruim. Ao contrário, acho. Mas é que os textos são feitos pensando no uso deles. E quase ri muito no lance do quarto de um século. Tenho quase dois já! Ela me disse. HAUAHAUAHUA E eu ainda usei expressão errada. mas rimos muito. Deus tem estado presente a cada dia mais. Adoro coisas certas e erradas que faço. Estou começando a tentar ficar mais do lado do certo, do lado do bem. Agradeço sempre a Deus! Sim! Acredito sim na existência de Deus. Pois O sinto em minha vida! Só falo do que vivo. Não da minha vida. Algumas coisas são necessárias. Outras não. Ninguém precisa saber de tudo. Olhem para si. Eu tento olhar sempre pra mim e pra Deus. Os outros? São os outros e só!

Há: sempre Deus, eu e depois os outros!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ai ai ai ai ai

Feliz ou infelizmente, as cosias estão ligadas. Umas as outras. Asvezesporfaltadeespaços. ÀSvezes,ESTÃOvisivelmenteLIGADAS. Separadas por vírgula apenas. Em sua grande maioria, estão ligadas por ideias. É o que costuma-se chamar de inferência. São ideias que um texto, mesmo que seja ele reduzido, mesmo que seja uma palavra, ou parte dela só. Agora, chamar de poesia intelectual um monte de abobrinhas ordenadas, ser da alta sociedade e falar que pensa nas camadas pobres, quando na verdade, dentro do próprio discurso está presente a ideia da falso-hipócrita-burguesa, aí já é demais! Tudo bem que o discurso de algumas músicas devam sair da bundagem, mas apelar para Geraldo Vandré, equiparando-se. Tenha dó de mim e de nossos ouvidos! Ai ai ai ai ai!

Há: lixo infelizmente!

Coisas novas!





Não quero escrever nada sobre mim. Nem quero falar dos outros. Quando eu sou dessa forma considerada por alguns como evasiva, suponho que consiga entrar melhor em outras reflexões sobre outras coisas. Não que eu as faça, mas mostro uma forma de analisar as situações. Não por mim. Nunca. Mas pelo que a vida exige. E o melhor: ela não exige, mas mostra que é por intermédio de um caminho que se crescerá. Não que se achará a felicidade aqui. Pois não somos feitos pra ficar aqui. Existe um outro lugar. Eu não comentei isso aqui, mas uma vez tive um sonho.Sonhei com máquinas. Era em forma de desenho animado. O cenário era de um deserto. Um sol fazia do lugar muito muito quente. E na areia, passavam máquinas. Providas de rodas. Sem uma função aparente. E todas essas máquinas eram coloridas. De diferentes cores. E elas estavam em fila indiana. Uma-atrás-da-outra. Não dava nem pra ver o início da fila e nem o destino. E por causa desse sonho comecei a escrever um livro. Comecei a buscar interpretações pra ele. Ainda estou encontrando uma aqui. Outra ali. Com todas as coisas que estão acontecendo na minha vida, Deus tem me respondido cada dia mais. Tem me dado mais e mais interpretações. Aproximei-me das borboletas ,dos cachorros. E principalmente de pessoas que se importam comigo! Muito obrigado! Aliás, as outras que vão ficando distantes também são importantes. Pois como eu falei sou um dissipador e um sugador de textos. Recebo e dou textos o tempo todo! O livro da vida tá se cumprindo e se escrevendo. É como se já estivesse escrito. As coisas, porém, ainda estão a acontecer. Muito obrigado a todos os editores das vidas!


Há: braços e pernas, linhas e cadernos, beijos e vertigens, flores e merda!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Outros Outubros virão, outras manhãs plenas de sol e de luz!

E Deus continua a falar muito comigo! Até mesmo quando sou eu quem abre a boca pra falar com outro! Muita coisa boa! Ontem conversei uma conversa muito bem dialogado entre mim, um amigo e Deus... mais uma vez foi Ele quem falou! E me disse pra procurar uma música da Evanescense, chamada October... Aí vai ela!

Tem textos prontos que falam melhor do que se a gente for criar outro!

Há HOPE!

domingo, 12 de abril de 2009

Sobre sábado e domingo

Olá! Boa tarde a todos vós outros!
Quanto formalismo né! Quero começar aqui colocando a letra de uma música do Moska, que a Maria Rita canta, que diz muito... muito pouco na verdade:

Eu quero trazer um paralelo com algumas coisas da minha vida e essa música:

Aqui vai a Maria Rita cantando! Observe o comentário que ela faz no início, antes da música... Mas, para mim, você deixa os verbos conjugados no mesmo sexo, pois é como se eu orasse a Deus!




"Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real"

Neste sábado aconteceu algo incrível na minha vida... Assisti uma peça de teatro que falou muito comigo! A noite fui a um lugar ver novamente a peça! E eu chorei muito! Ele se fez real de novo.


"Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz."

Eu entendi que o que eu faço passa, deixa marcas mas passa. E estou sempre buscando um aprendizado com as coisas que tenho contato. Sempre!


"Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz"

Eu nunca fui um cara que me contentasse só com aquilo que ouço falar. Gosto de vivenciar coisas. Passar por experiências, pois aquilo que vivo é parte integrante fundamental dos textos que produzirei. Só que se ando meio desatinado, isso começa a me deixar louco! E isso tava me fazendo mal!



"Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais"

Cansei de gritar, de falar alto, de tentar obter uma resposta certa pra coisas que a minha voz rouca perguntava. Por conta disso, fiz guerrilhas com pessoas... Muitas guerrilhas! Mas eu nunca desisto! Eu sempre quero muito mais! Já vivi muito no pouco...


"Chega!
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar"


Uma coisa me disseram uma vez As pessoas que têm um certo trauma consigo mesmo preferem olhar os nossos defeitos, e nos julgam, e nos aniquilam com isso, sendo que elas próprias não enxergam seus erros que as vezes são muito maiores. Isso serviu pra que eu decidisse olhar pra mim primeiro. E como odeio a hipocrisia das coisas, afastei-me de todos! E fui buscar a minha própria realidade!


"Porque
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar"

Eu vi que eu não podia, e não posso, tentar salvar ninguém. A mudança está dentro de cada um e cabe a cada um tentar se mudar. Eu tenho certeza que não pertenço ao mesmo ideal que as pessoas pensam em se afogar, mas isso acabou me levando pra uma poça, onde eu quase me afoguei, Ainda bem, me deram a mão!


"Porque muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero..."

Isso entra cada vez mais na minha cabeça e eu decido deixar da hipocrisia, mas decidi fazer isso sozinho! Por mim mesmo! As lutas crescem demais! Mesmo eu buscando Deus, chegou uma hora que comecei a fazer sozinho (ou pelo menos foi isso que senti).


"...veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor"

Fazer as coisas por quantidade, na maioria das vezes (sempre) acaba-se sendo hipocrisia. Porque não é algo que você faz com um pedaço seu, é algo que você simplesmente faz por fazer pra tentar algo de outro. Falta verdade, falta sinceridade! Então é mentira!


"Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior "

Uma vez na minha vida Deus me falou Entregue seus caminhos a mim, confia em mim, e tudo Eu vou fazer! Simplesmente fiz isso! E escutei demais! E falaram demais na minha cabeça! Mas eu estava sentindo as coisas! Vivendo por mim! Sendo quem eu julgava ser! mas tudo que parece muito bom, pode ser na verdade muito pior! E foi!


"E muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Pouco eu não quero mais.
Pouco eu não quero mais."


Pra mim, muito é muito pouco, aliás, o meu muito é muito pouco! Então quero que Deus faça por mim!

Já começou!


Vejam a música e letra do Houselife que vi numa peça de teatro...


E Deus falou comigo de forma especial!

Há: Deus nas coisas e um eu redescoberto!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta de Dores de Garganta

Fui nuns bares ontem a noite. Comecei no Cambuí. Fui em um bar do lado do Sala. Com um amigo meu. Conversamos muito. Ouvimos Marisa Monte. Michael Jackson. HAUAhAUHAuAhU As coisas variavam lá. bebemos uma, duas. Fizemos que íamos sair e começou Beatles. Daí ficamos mais uma cerveja. Fomos depois pra um lugar chamado KitNet. Ali na Imperatriz. Lugar pequeno, escuro, um pessoalzinho meio diferente. mas estava passando Kill Bill no Data Show. Fiquei. Amos. Assistimos, bebemos mais. Fumamos. Esqueci, mas foram três maços! E eu que pensava no preço. Que tava ficando mais caro. Pensava a cada trago: PARAR! Comecei a pensar na Garganta da Ana. Minha garganta estranha quando não te vejo me vem um desejo doido de gritar... Pensei tanto, bebi tanto e fumei tanto que acabou doendo a danada! bem feito pra mim! Pensa que Deus num deixa sofrer? Claro que sim! Daí, cheguei em casa hoje. tavam saindo, aniversário da mãe do pobre pantanha aqui. Fui junto. Onde? Sexta-Feira Santa? Numa churrascaria! Bem típico mesmo! HAuahAUAHuAHu Mas estava tendo rodízio de peixes e frutos do mar. Comi feito uma anta! Fumei mais e dormi! Parece até que a Elba (ou o Chico) tá falando na minha cabeça Vou voltar! Haja o que houver eu vou voltar! Já te deixei jurando nunca mais olhar pra trás! Palavra de mulher eu vou voltar! Posso até sair de bar em bar, em bar, em bar, falar besteira e me enganar e me enganar! Com qualquer um deitar a noite inteira... Eu vou te amar! Ouvia isso do cigarro! Parece que ele fala comigo! Dá até medo! HAUAHuAhAU Vou chegar a qualquer hora ao meu lugar! Paro de fumar! Agora não me é mais pelo preço, mas é questão de honra pra mim! Minha garganta tá doendo... Culpa do cigarro? Não, minha mesmo! Eu que fumei. Tá tudo conspirando para a minha parada. Até minha própria mente. Graças! Propriamente falando, diria que a coisa é chamar o cigarro de vadia, dispensá-lo e voltar para algumas outras coisas que larguei.

E viva la vida!


Há: braços e pernas, linguados e sushis, gargantas e vozes roucas!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Quinta da Dor-De-Cabeça


Quem manda sair e me divertir! HAuAHUAhAUHAuAHu Dores de cabeça surgem... Mas hoje parece ter algo muito pesado no ar... Sei lá, o clima tá estranho... Não é em um lugar só não... Tá todo mundo mei oestranho... Até recebi pedido de "ir-morar-junto" de uma cliente da minha mãe! HAuAHuAhUAhAU Veja lá como são as coisas! HAuAhUAHAUHAUA Não imagina como está minha cabeça... Estava pensando em ir assistir um filme, desses mais cult... Gosto bastante de analisar pensmentos diferentes. Aliás, gosto de filmes que fazem pensar! Daqueles que fazem minha cabeça doer as vezes. Como está hoje. Preciso ir à tele-tela!



Há: braços e aqueles outros!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Quarta-Feira da Esperança

Comunicação is everything! Attitude is everything! Tenho me comunicado mais com o discurso da atitude. É uma coisa que tenho posto mais em prática. Acabei de saber (ontem) que o cigarro vai pra R$ 4,50! Pelamor! Paro de fumar! R$3,60 já é muito! Mais? Nem a pau! Paro de fumar e ponto! Já me propus a isso outras vezes, aliás, se propuseram por mim... Na verdade, agora sou eu que me proponho a tal evento! Cigarro já é uma coisa anti-comercial (tem hífen), faz mal a saúde também, e deixa um cheiro não muito agradável... Mas o preço mermão! Agora apelô! Comecei mais uma língua (espanhol) e mais-ou-menos já. HAuAHUAhAUAH Deixa a Maestra Rúbi saber disso! HAuAhAUHAuAHuaHAU A atitude é algo providencial! Até o fato de não ter cortado minhas unhas ainda essa semana é uma atitude minha! Não que eu goste de unhas compridas, mas o fato de deixá-las assim é meu! Até comi bolo de chocolate hoje, tudo por causa de atitudes! Parabéns Cris! E essa semana já é dia de ficar em casa! Hoje é como se fosse sexta! É uma atitude da população que já ganhou rotina na vida nossa! Chocolate, espinhas. Mas as pessoas esquecem os reais motivos das coisas. Se bem que esse negócio de data comemorativa religiosa é complicado. Há muitas controvérsias (merda no sentido literal)! Mas existe sempre uma esperança de algo melhor! De algo novo-bom! E assim que eu sinto que está sendo! pelo menos pra mim! Jesus acho que disse numa quarta feira dessas que precisava cumprir o que o Pai tinha falado e que não podia desistir! Ele teve Esperança (Fé)! Mesmo depois com ele sentindo quase vontade de parar, o Pai deu forças e Jesus continuou! Mas, enfim, não estou aqui pra falar de religião! Porém, tenha esperança, ou fé!


Há: Fé e Esperança! Sempre!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Dom Quixote c'est moi

Eu, da primeira vez que tive acesso a esse texto me apaixonei!

Não quero falar nada, apenas o veja!


Há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

Manhã de chuva




Bons dia-tarde-e-noite! A minha cabeça está estourando. Já tomei alguns remédios, fumei alguns cigarros, fui à igreja. As coisas estão indo muito bem. Mas parece que tem algo não muito feliz com essa situação. Muitas coisas vem cobrar de mim, coisas incobráveis. Coisas que o meu Deus não me cobra. Tenho que saber encarar que essas perseguições ocorrem não por minha causa: não é pelo que eu faço ou pelo que eu deixo de fazer. É simplesmente para me testar. É complicado jogar esse game real.Tiveram até a pachorra de falar que o assalto era Deus que tava "me batendo"... Só por Deus ouvir isso. Mas, relaxa, como eu sempre falo. Aliás, a ansiedade é uma coisa que já está escrita para não se ter. Ouvi isso minha vida inteira, e a maioria das pessoas não praticam. Minha cabeça até já melhorou! Não me resta dúvida: hoje é daquelas segundas feitas para se pensar na semana, no mês, na vida!


Há: paciência!

sábado, 4 de abril de 2009

As borboletas aproximam-se de mim

Ai. Estou dolorido hoje. Na noite anterior me assaltaram. 3 rapazes. Me senti impotente, não tive vontade de reagir. Estava cansado. Porém, fui atrás deles e me devolveram carteira (sem o dinheiro, é claro) e chaves da minha casa. Em pleno Centro de Convivência. Daí, fui até a polícia prestar queixa, imagine, eu tava todo nervoso. Cheguei lá Velho, acabaram de me assaltar, respirando a mil. O guarda foi mal educado. E já que eu tava a milhão, comecei a discutir. O sem noção me chamou até de filho daquela. Era sargento. Ai meu Deus. Daí meu pai foi me buscar no Pão de Açúcar.
Hoje fui trabalhar e na hora de voltar pra casa, uma borboleta aproximou-se de mim, me rodeou e foi embora. Isso tem acontecido muito ultimamente. Engraçado, pois lembro de uma professora de história, na 7ª ou 8ª série falar que as borboletas sumiram. Bom, só se for pra ela. Só se for pra um ser incrédulo. As borboletas são o meu sinal com Deus.
Há: borboletas!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Falar: verbo que transita coisas

Essa coisa de falar de coisas é esplêndida! Imagine: o ser humano é capaz de representar coisas, sensações, sentimentos... Tudo isso em palavras! Apesar das palavras não serem as coisas. Quem me acompanha deve me achar meio doido. Porque tem horas que minhas atuais afirmações parecem contradizer afirmações anteriores, das que eu falei. Novidade: eu não sou o dono da verdade! Aliás, o único dono da verdade é Jesus Cristo! Mas não estou aqui pra falar de fé. Estou aqui para que a gente possa conversar sobre os pensamentos dos textos. É uma coisa tão maravilhosa! Tão inspiradora! Que as vezes me acho louco por isso. Dizem que sou louco por gostar assim, se sou muito louco por eu ser feliz, mais louco é quem me diz e não é feliz! Acabei de transitar umas cosias com uma velha-nova amiga. E a gente se entende. Ela tava falando da mudança que ta´fazendo. Disse que também passei minha vida mudando muito. Ela disse que adora mudanças! Eu disse ser poético.
Falou-me então que quando o gato está arranhando o sofá, por causa da mudança, a coisa fica foda! haUAHAUAhauAHuAhUA Poesia! É uma cena poética! Um gato, no meio da casa vazia, arranhnado o sofá por depressão de mudança. hauAHaUHAUAhAU Tudo isso é divertido aqui! Mas não há aqui: nem gato, nem minha amiga, nem eu, nem sofá. Percebeu? É tudo letras! É tudo palavras! Que são feitas pra ser faladas!

Há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda, em palavras!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Se os Tubarões Fossem Homens (Bertold Brecht)

Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentís com os peixes pequenos. Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais. Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim de que não moressem antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos.
Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. Aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos. Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista. E denunciaria imediatamente os tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações.
Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros.As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que, entre os peixinhos e outros tubarões existem gigantescas diferenças. Eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói.
Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, haveria belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nas quais se poderia brincar magnificamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões.A música seria tão bela, tão bela, que os peixinhos sob seus acordes e a orquestra na frente, entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos. Também haveria uma religião ali.
Se os tubarões fossem homens, eles ensinariam essa religião. E só na barriga dos tubarões é que começaria verdadeiramente a vida. Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros. Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões, pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente maiores bocados para devorar. E os peixinhos maiores que deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os peixinhos para que estes chegassem a ser, professores, oficiais, engenheiros da construção de caixas e assim por diante. Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens.