Bem vindo!

Bem vindo!

A hora... tic tac tic tac

Conte até sessenta. Eu espero. Agora até sessenta mais 59 vezes. Os números tem que ter um espaço da batida do coração. Contou?

Pois é. Isso é 1 hora. Na minha hora, que é tempo para caramba, coloco coisas sobre as outras 23. Desde movimentos a sonhos. Do preto ao branco. Do sóbrio ao bêbado. De um dente a uma banguela. Você não gasta uma hora para ver aqui...

Fala "PRA" que é mais rápido e mais bonitinho e economiza tempo!

Nessa hora,

há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

placebo

As operações que decidimos fazer na nossa vida passam muito além do nosso centro cirúrgico. Porque se tem também a sala de espera, a enfermaria, a sala de recuperação. Todas com suas pessoas que a fazem funcionar. As vezes o paciente até tem uma reação alérgica e passa mal. Em algumas chega a morrer. Pra nunca mais. Alguns pacientes são reincidentes. Alguns fingem passar mal só pra poder estar no hospital. E as operações continuam. Tem que continuar. Você é um médico. Não pode parar de operar. O foda é quando um dos pacientes não faz questão de entender você e acha que és a solução para tudo. Como se sua vida fosse só em função de curá-lo. Que você só tem o prestígio de ser médico porque ele, paciente, existe. Ou porque ele é o único a ter doenças. Mas aviso: médico também tem febre. E se em algumas vezes nossas curas não estão nos outros precisamos achá-las em nós mesmos.

Há: merda.

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