Bem vindo!

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A hora... tic tac tic tac

Conte até sessenta. Eu espero. Agora até sessenta mais 59 vezes. Os números tem que ter um espaço da batida do coração. Contou?

Pois é. Isso é 1 hora. Na minha hora, que é tempo para caramba, coloco coisas sobre as outras 23. Desde movimentos a sonhos. Do preto ao branco. Do sóbrio ao bêbado. De um dente a uma banguela. Você não gasta uma hora para ver aqui...

Fala "PRA" que é mais rápido e mais bonitinho e economiza tempo!

Nessa hora,

há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Estou de volta pro nosso aconchegante lar da web

Olá, e escrevo aqui o que me vem à cabeça pois aqui é minha hora. Aqui renasce um espaço que é de meu domínio e de domínio de todos aqueles que o lerão. Faço suspense de o que irei escrever aqui para mim mesmo. Saber ao certo, não sei, apenas vou buscar relatar alguns fatos, sob o ponto de vista que esse vampiro social tem.
Começo a escrever ao dia 22 de Janeiro de 2oo9. Depois de mudanças bem gratificantes a minha própria vida. Observei corvos nos meus umbrais, conversei com eles, fiz altas coisas com inúmeras pedras que me apareceram. Comecei a ser mais amante daquela a quem chamam de vida. Pra mim é mais bem definida como uma oportunidade. Única. Formada de oportunidades únicas. De se estabelecer relações de proveito, ou não, com o resto. Com o outro. Com os outros.
Tenho lido bastante José Saramago. Absorvo aquilo que ele escreve de uma maneira absolutamente diferente. Leio "A viagem do elefante" neste momento. É um livro fantástico. Saramago e sua maneira de escrever tornam o livro um manual de como se entender aquilo que se lê, ou aquilo que se vê no dia-a-dia. Aqui já abro minhas próprias aspas para dizer que o Português está mudando, e eu ainda não estou altamente por dentro das novidades. Quero que isso, pra deixar bem registrado aqui, se exploda. Saramago faz um romance por causa de uma maquete que vê, ou uma obra de arte que mostra o itinerário de um elefante-presente e sua tropa, durante o século 16 (XVI). Ele é capaz de tornar uma coisa daquele tempo comum aos nossos dias, fazendo o leitor pensar no que se é apresentado. Braços e pernas a parte, pois estes são apenas partes, prefiro falar das partes das excitações psicológica e física. Porque a coisa é individual, mas também pode ser levada em conjunto, uma coisa social, um clímax coletivo. da faculdade de letras que quase acabei já, levo coisas boas e piores. As piores são tão evidentes que nem as vale comentar, então falarei das boas: conheci muita gente que sugou-me. mas fui o sangue-suga (sanguessuga) de muitos. Muitas pessoas que mais tiveram a me ofertar do que eu a elas, disso tenho absoluta certeza. Suguei segundos, minutos e até horas inteiras. Por que não dizer dias. meu muito obrigado a todos. Porque todos me fizeram crescer mais. Cada um à sua própria maneira. Danem-se as crases. Minha principal vertigem desse final de ano não foi outra se não ter a poesia que fiz para Luíza, filha da Lidiane, aprovada para um livro. Por volta de 300 poesias, tive a minha classificada em quarto lugar, ao que me parece, para entrar num livro de latinidades poéticas. Adorei. Amei. Isso prova que a vida do poeta está na sua obra, já que fiz essa poesia com razões para uma linda garota, que nem havia nascido ainda, mas garanto que é linda! As flores em meu jardim estão ficando cada vez mais bonitas e estão atraindo muitas belas borboletas. E viva a merda-sorte. A poesia:

Luiza

É inerente aos meus gostos de homem
Pois fica ainda encoberta a minha garota
Pelo amor maior que forma cada sua gota
Tenho amores real e platônico por meu bem

Real, pois a vejo na capa de seus volumes
Amiga e confidente de sonhos e risos
Desses que todas idades devem sem sisos
Ter e ofertar e transpassar nos próprios lumes

Luzes de velas e lanternas e lâmpadas
E de caldas de estrelas e doces, cometas e luas
Iluminascendo sua vida também com as nossas
Como de faróis que iluminam barcos e jangadas

Chamar você de menina da lua pelo seu nome
Não é uma idéia de origem própria nem sua
O ser Luíza já traz isso de bagagem clara e nua
De uma que você renova e por isso não some

Os tons de tons, jobins, clarins, clarinhos, assim
Como aqueles dos quais escrevi essas outras partituras
De cópias de outros vinícius e gais, suaves e duras
São agora uma bossa-mais-nova, tim-tim por tim-tim

Poeta é fingidor, de fato mais do que mais que dobrado
Mas tenho sentidos de tentar causar nenhuma dor
Nessa tal minha minininha, a mais nova e pura flor
Azul-celeste, vermelho-paixão, amarelo-ultradourado

Pois o fingir sentir do poeta, não é mentira nem nada
É de umantecipação ou descrição de coisa abstrata
Pois a palavra só palavra não é uma coisa total inata
Sentir os sentimentos é a verdade Luiza nascida

Caberá aos escultores decisórios de suas próprias
Entalhar os demais detalhes da sua vida maravilhosa
Que você a consiga enxergar multicolorida-rosa
Escrever, desenhar e pintar suas próprias histórias

Há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

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