Bem vindo!

Bem vindo!

A hora... tic tac tic tac

Conte até sessenta. Eu espero. Agora até sessenta mais 59 vezes. Os números tem que ter um espaço da batida do coração. Contou?

Pois é. Isso é 1 hora. Na minha hora, que é tempo para caramba, coloco coisas sobre as outras 23. Desde movimentos a sonhos. Do preto ao branco. Do sóbrio ao bêbado. De um dente a uma banguela. Você não gasta uma hora para ver aqui...

Fala "PRA" que é mais rápido e mais bonitinho e economiza tempo!

Nessa hora,

há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

E agora José?

A idéia de comprar um carro ficava apenas nas idéias dessa minha vida, já que, possibilidades não tinha. Foi então que, após baratear o tal do financiamento, percebi que poderia cumprir. E fiz. Era a primeira vez que me colocava atrás de um meu volante. O carro era simples mas nem o importava. Aliás, era nacional mesmo. Senti como uma imperatriz passeando por uma dessas aldeias do império, que nunca fora antes por ela visitada. Senti prazer em olhar para as placas. Colocar os meus óculos escuros. Olhava para cada sinal de trânsito como se fossem só para mim. Bom dia José. Apesar de não me reconhecer direito, pois afinal, nunca pensara em me ver dirigindo um carro chique daquele jeito, respondeu oi ao motorista. Havia prazer em mim lendo as placas de sinalização, respeitando o vermelho do semáforo.
Tia, vai saindo. Subiu um sangue fervendo às telhas da minha cabeça que nem pensei duas vezes. Agarrei os braços, deitei minhas costas no banco do passageirodianteiro, e empurrei-lhe com os pés que havia colocado em sua barriga. A bolsa, com o peso do talão de boletos, 72 vezes, desceu à cabeça do indivíduo. Seu filodaputa. Vai levar o caráio do carro da sua mãe, seu desgraçado. Vai se fudê seu filhodeumaégua. Aquele outro possível José começou a tremer de medo de mim. Os outros carros parados, começaram a esvaziar, descendo seus donos vindo me acudir. Foi então que deu dó em meu peito. E falei pro Lazarento correr se não ia morrer. Dito e feito. E agora José?

Há sempre aquilo...

Nenhum comentário: