Bem vindo!

Bem vindo!

A hora... tic tac tic tac

Conte até sessenta. Eu espero. Agora até sessenta mais 59 vezes. Os números tem que ter um espaço da batida do coração. Contou?

Pois é. Isso é 1 hora. Na minha hora, que é tempo para caramba, coloco coisas sobre as outras 23. Desde movimentos a sonhos. Do preto ao branco. Do sóbrio ao bêbado. De um dente a uma banguela. Você não gasta uma hora para ver aqui...

Fala "PRA" que é mais rápido e mais bonitinho e economiza tempo!

Nessa hora,

há: braços e pernas, beijos e vertigens, flores e merda!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Novo horizonte é um belo horizonte, capital minha também


Janeiro De 2006

Mudar, mudar, mudar e mudar! Sem nunca emudecer-se.

Gloria

Por nada estou aqui, tentando me esconder Por sempre aparecer, fugir de mim Te pedi pra me ajudar, mas o medo me venceu Há uma pedra no caminho que me ilude ao amanhecer Chega de sonhar, esperar o que não foi Chega de viver o que você já passou Sem entender o que aconteceu Você apareceu. E agora? Uma busca tão incerta pode me prejudicar Entender que o poder não é facil comprender E assim eu vou viver sem respostas para o sol Mentindo pra mim mesmo, fugir de mim Chega de sonhar, esperar o que não foi Chega de viver o que você já passou Sem entender o que aconteceu Você apareceu. E agora? Quando eu falo sem pensar Só entendo o que eu entender, Quando eu finjo sempre estar E você sempre finge ser eu Como você ainda vai mentir? Como você ainda vai sorrir? Como pode pensar assim? Esquecendo de você Agora pense, escreva, fale tudo o que quiser falar Agora viva a liberdade de poder se expressar Chega de sonhar, esperar o que não foi Chega de viver o que você já passou Sem entender o que aconteceu Você apareceu. E agora? E agora chega de sonhar, esperar o que não foi Chega de viver o que você já passou Sem entender o que aconteceu Você apareceu. E agora? E agora? E agora? E agora?

Ois! Bem-vindos ao meu retorno "letrístico"! À volta do meu eu poético adormecido. Aliás, mantido em cativeiro, por vontade própria! Financiando o sequestro para tentativa de amenizar dores. Fugiram. Voltaram. Pararam algumas. Outras, quebraram-me. Mas enfim, volto. Dizendo ao povo não que fico, mas que recomeço um caminho novo. De um ser meta morfo constante. Um dia pensei que fiquei turrão. Turrão não, apenas um cara que age com muita fé naquilo que acredita! Reconhecem e me amam por isso, ou não. Mas enfim volto para desgosto e infelicidade daqueles que tentaram abusar da boa vontade e da fragilidade sistêmica em que eu me encontrava. Um barco sem porto sem rumo sem vela cavalo sem cela. Eu tentei colocar em meu caminho uma mensagem, mas não souberam lê-la. Ler-me. Enfim, bendita linguagem! A imagem dos textos que produzimos e lemos não são as pretendidas por nós e nem pelos outros. faz então a necessidade do conhecer e não saber simplesmente. Eu sempre soube de muita coisa. Sempre busquei conhecimentos. Vários. Porém, todavia, outrossim, não obstante: não os encontrei da forma que imaginei. A vida é simples, mas minha cabeça não; aí gera o caos. Busquei faculdade pra escrever melhor e descobri que muito desse melhor que procurava estava em mim mesmo.Busquei romances, aventuras, fantasias, mocinho-ladrão (bandido). Caricaturei-me. Nossa, gostei dessa conjugação:  ca ri ca tu rei me! Palavra gostosa, só não mais que a palavra "bunda". Enfim, busquei viver um ser antagônico: mais ou menos tipo quando o Peter Park se sente o tale a vida acabou nos mostrando que vale a pena ser simples. Buscar o cotidiano. Amar dessa vez como se fosse a última. Beijar a pessoa como se fosse a única. Fazer a construção do presente melhor. dar um presente ao seu presente. Presentear-se. Nossa, achei que não sabia mais fazer isso: escrever. E percebo que é como bicicleta sob meu corpo: tem que saber a posição dos pés, das pernas, da bunda (linda), das mãos; Tem que saber também da força aplicada, das marchas a serem trocadas conforme a pista exige. Ah! Uma das melhores coisas que aprendi foi beijar mais:. na testa, na bochecha, na boca (por que não?), no ar... Beijar não significa trair. O ósculo é divino. Beijar a vida. Tipo um "hug me" por um "kiss me"! Só sei que dá muito certo! Beijar é tocar os lábios. Com ou sem adereços. É sentir o sabor da outra coisa. É um tentar reconhecer-se. É o ver no outro qual a leitura que estão fazendo daquilo que você faz. Acredite, negativa ou positiva, você vai perceber. E aí vem: ou, não escutar a voz do povo que tende a não seguir o novo e escutar sua intuição (coração), ou, não escutar o povo e ouvir a experiência falar? Dúvida cruel! Tupi or not tupi! That is the question! A mim, sempre a voz da sabedoria, somada a voz da não-hipocrisia, foram meu norte: a verdade minha. Mas aprendi que eu tinha que conhecer a verdade que ela me libertaria. Ok. Só que sou humano, de coração questionável. Duro. Difícil. Como saber se sim ou se não? Depois ainda de ter uma carcaça corroída pelos ventos e areias e contra-tempos da vida! Só quero deixar claro uma coisa: não acostumei-me ainda com o emprego dos hifens. Erros? Corrigi-los-ei. Tá vendo: é a preocupação em saber a regra e o uso. A vida é assim. O manual, o Best Seller, temos. Mas a prática modifica. Por causa da dureza dos nossos corações. Humanos. Imperfeitos. Perdi muitos sonhos,descobri outros. Conheci, desconheci coisas e pessoas. Passei e passaram por mim. Na verdade, eles passaram, eu passarinho. Não sei, só sei que tá sendo assim. Parafrasear pessoa é humano: Olá! Bom dia! Quem eu parafraseei agora? Todo mundo! O Gabo morreu. Gosto muito dos seus escritos. Da sua forma. E sei que nem a intenção e nem a obra em si são infalíveis.Contudo: se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te não agradar, pago-te com um piparote, e adeus. 

Há: braços e pernas, e mudança pra muita carreta!

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